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Segundo o comunicado divulgado, e "após a decisão do ministro para a Protecção dos Cidadãos, Christos Papoutsis, a partida de navios de bandeira grega e estrangeira desde portos gregos em direcção a área marítima de Gaza fica proibida".
Esta decisão foi tomada com base no artigo 128 do Direito do Mar, que justifica a proibição pela existência de uma situação de guerra ou de tensão bélica.
Apesar da proibição, um dos barcos que compõem a Flotilha da Liberdade, formada por uma dezena de navios de organizações de 20 países e cerca de 500 pessoas procedentes de pelo menos 45 nações, conseguiu abandonar o porto grego onde estava atracado. O “The Audacity of Hope” acabou, no entanto, por ser abordado pela Guarda Marítima grega.
Segundo relata um israelita de origem americana que estava a bordo, as autoridades gregas chegaram “com armas automáticas. (A situação) dava bastante medo. Vinham prontos para uma batalha".
O comandante do “The Audacity of Hope”, de 60 anos, está detido numa esquadra do porto de Pireu e ali deverá permanecer até ser ouvido terça-feira no tribunal.
Um dos dirigentes do movimento Hamas, Ismail Radwan, já veio declarar que "impedir a flotilha de chegar à costa de Gaza não só é desumano, como também significa que colabora com Israel na imposição do bloqueio.