Segundo o site do maior jornal turco, “Hurriyet Daily News”, o ministro dos Transportes e das Infraestruturas da Turquia, Cahit Turan, em resposta a uma pergunta de um deputado da extrema-direita nacionalista, declarou no dia 24 de dezembro no parlamento da Turquia que o governo estava em conversações com representantes da plataforma Google para que o referido mapa fosse “removido com urgência”. O ministro dizia que o mapa disponível no Google Earth assinalava o Curdistão, como uma “região geocultural”, incluindo territórios da Turquia, do Irão e da Síria.
Segundo o site Kurdistan 24, a partir de 26 de dezembro de 2019, o mapa foi removido pelo Google. A pesquisa, a partir desse dia, passou a dar a seguinte informação: “Indisponível. Este mapa já não está disponível devido à violação de uma das nossas condições de utilização”. O Google não explicava de que forma o mapa do Curdistão infringia as suas regras, salienta o site curdo.
Na Turquia a palavra “Curdistão” é proibida, mesmo no parlamento, e os deputados e deputadas podem ser punidos com uma multa que pode chegar a milhares de liras (moeda turca) e podem ser proibidos de assistir a sessões parlamentares.