O governo português nunca chegou a implementar as medidas de apoio à contratação acordadas com os parceiros sociais. O decreto-lei aprovado em conselho de ministros que prevê a isenção ou redução da Taxa Social Única (TSU) aquando a contratação de jovens licenciados ou desempregados de longa duração, assim como a atribuição de apoios financeiros directos, nunca chegou a ser publicado.
Paralelamente, este ano, a dotação destinada ao programa de estímulo à oferta de emprego registou uma quebra de 58%, enquanto a verba afecta à formação ao longo da vida e adaptabilidade foi reduzida em 60%.
No que respeita aos estágios profissionais promovidos pelo Instituto do Emprego e Formação Profissional, a redução do seu prazo de duração para nove meses implicou uma redução de 25% na verba destinada a esta medida. Os estágios profissionais na administração pública também sofreram uma redução substancial de 41%, passando a abranger menos de metade das pessoas em comparação com o ano passado.