Está aqui

Despedimentos colectivos em debate no Parlamento Europeu

A UE demora actualmente 12 a 17 meses a responder a situações deste tipo e a iniciativa de Miguel Portas prevê, a curto prazo, o encurtamento desse período para seis meses.
Os trabalhadores da Quimonda foram despedidos em Junho do ano passado e não receberão qualquer apoio a nível europeu antes do próximo mês de Outubro. Foto da Qimonda-Portugal

O caminho proposto é a transformação do actual Fundo de Ajustamento à Globalização num mecanismo permanente com fundos próprios e num fundo estrutural a partir de 2013.

O que está em causa é a redução para metade do tempo de resposta da União Europeia a um despedimento colectivo. A UE demora actualmente 12 a 17 meses a responder a situações deste tipo e a iniciativa de Miguel Portas prevê, a curto prazo, o encurtamento desse período para seis meses.

A título de exemplo, os trabalhadores da Quimonda foram despedidos em Junho do ano passado e não receberão qualquer apoio a nível europeu antes do próximo mês de Outubro. Através de todo o continente europeu são muito numerosos os trabalhadores que vivem as dificuldades desta situação.

À discussão de segunda-feira seguir-se-á um período de negociação de uma semana. A votação em comissão decorrerá em 14 de Julho devendo o relatório subir a plenário do Parlamento Europeu na primeira semana de Setembro.

O debate do documento será cerrado. A direita representada no Partido Popular Europeu (PPE) e, eventualmente, os liberais deverão levantar problemas ao relatório.


Aceda aqui ao relatório, em francês

Notícia escrita por Nelson Peralta, publicada no site do Bloco no Parlamento Europeu

AnexoTamanho
PDF icon rel_pe_mportas.pdf223.87 KB
Termos relacionados Política
Comentários (1)