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Desemprego e cortes salariais acentuam endividamento
Segundo Natália Nunes, responsável pelo Gabinete de Apoio ao Sobreendividamento (GAS) da DECO, “a principal causa para o sobreendividamento continua a ser o desemprego, mas também os cortes salariais ao nível da Função Pública têm contribuído muito para esta situação".
Entre Janeiro e Junho de 2011, a DECO recebeu quase o dobro dos pedidos de ajuda comparativamente com o primeiro semestre de 2010. Ao GAS chegaram 10 753 pedidos de ajuda de famílias endividadas, sendo que foram abertos 2112 processos de reestruturação de dívidas.
O principal motivo para o endividamento é o desemprego, que justifica 36,2 por cento dos pedidos. Em 21,7 por cento dos casos, o motivo prende-se com a deterioração das condições laborais, inclusive os cortes salariais.
Cerca de 75% das famílias que recorreram aos GAS já estavam em situação de incumprimento. Três em cada quatro agregados têm a prestação em atraso num período que vai até aos 6 meses, enquanto 13% estão em falta há mais de um ano.
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