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Concentração de Imigrantes no próximo domingo

Para o próximo domingo, 3 de julho, está a ser convocada a concentração “Sem Direitos Iguais Todos Perdemos”, para o largo Martim Moniz, às 14 horas, em Lisboa. As associações que convocam a ação, protestam contra o despacho do SEF de 21 de março que “criou uma situação intolerável excluindo milhares de imigrantes”.
"Imigrante: Nem mais, nem menos - Direitos Iguais", imigrante com pancarta na manifestação do 1º de Maio de 2016 - Foto de Paulete Matos

A ação é convocada pela Plataforma da Imigração e Cidadania (PIC), que reúne as associações de defesa dos direitos de imigrantes , e está ser divulgada através de evento no facebook: “Concentração Sem Direitos Iguais Todos Perdemos”.

No texto da convocatória critica-se o Despacho do Serviço de Estrangeiros e Fronteiras, de 21 de Março, que “criou uma situação intolerável excluindo milhares de imigrantes que, fugindo da guerra e da fome, procuram no nosso país uma vida melhor”.

O documento aponta também que “de uma assentada, são ilegalizados cerca de 90% dos imigrantes em processo de legalização”.

As associações lembram que as pessoas imigrantes contribuem para o “desenvolvimento e riqueza” do nosso país e “aqui, com o seu trabalho, pagam impostos e contribuem para a sustentabilidade da segurança social”.

A PIC assinala que com o despacho “só é considerado legal o estrangeiro que: tenha visto Schengen, tenha entrado no país dentro do prazo de validade do visto Schengen (15 a 30 dias), faça prova dessa entrada”. A plataforma conclui e critica: “Fica assim impossível a qualquer imigrante entrado em Portugal, antes do despacho, cumprir o exigido. De uma assentada, são ilegalizados cerca de 90% dos imigrantes em processo de legalização”.

As associações salientam que “face a esta clara violação dos direitos humanos dos imigrantes em Portugal não podemos ficar calados e ao mesmo tempo ser cúmplices destas políticas” e apelam “a todos/as os imigrantes e portugueses e outros para se concentrarem connosco no dia 3 de julho em Lisboa para lutarmos pelos nossos direitos e para protestar por esta situação.”

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