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Esta sexta-feira, às 18h30, realiza-se uma concentração de apoio aos trabalhadores do MUDE, à frente do (Museu de Moda e Design): R. Augusta, 24, em Lisboa.
Os trabalhadores que estavam em regime de falsos recibos verdes, foram informados do despedimento por e-mail.
Os Precários Inflexíveis denunciaram o despedimento como ilegal e recordaram que este aconteceu depois de a Autoridade para as Condições do Trabalho ter realizado uma inspecção ao MUDE há algumas semanas.
Os movimentos Precários Inflexíveis e Mude Résistance já tinham denunciado a existência de 70 falsos recibos verdes no MUDE. Os dois movimentos responabilizaram o Presidente da Câmara Municipal de Lisboa, António Costa, por manter “cerca de 70 trabalhadores a prestar serviço no MUDE em regime de falsos recibos verdes, 'contratados' pela Aumento D’Ideias para esconder esta ilegalidade”.
Pior ainda, “desde a abertura do Museu, em Maio de 2009, os pagamentos são feitos de forma intermitente, com intervalos entre os 3 e os 5 meses em que os assistentes não recebem pelo seu trabalho diário” e que “apesar das irregularidades, novos assistentes continuam a ser 'contratados'”, diziam os movimentos.
Bloco questionou Ministério do Trabalho e da Segurança Social (MTSS) sobre despedimento dos trabalhadores do MUDE
Após ter conhecimento do despedimento dos 70 trabalhadores do MUDE, o Bloco questionou o Ministério do Trabalho, lembrando a inspecção feita pela Autoridade para as Condições de Trabalho (ACT) ao museu, há duas semanas, da qual ainda não há resposta.
O Bloco perguntou ao Ministério se este tem conhecimento da situação que envolve 70 trabalhadores a falsos recibos verdes no MUDE; sobre qual foi o resultado da inspecção da ACT ao MUDE; e como irá o MTSS proceder de forma a que sejam integrados os trabalhadores e trabalhadores que foram esta quinta-feira alvo de um despedimento colectivo ilegal.