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Centenas de pessoas contra fecho da MAC
Ao final da tarde desta quarta feira, centenas de pessoas manifestaram-se contra o projeto governamental de encerramento da MAC, numa ação convocada pelos trabalhadores da maternidade, pelos sindicatos, outras associações e várias personalidades públicas.
Foi a terceira ação de protesto contra o fecho da maternidade em pouco mais de uma semana.
Isabel Barbosa, porta-voz da Plataforma em Defesa da Maternidade Alfredo da Costa, afirmou à comunicação social que o ministro da Saúde não deve fechar um “serviço público de saúde de excelência, com equipas multidisciplinares altamente qualificadas e valências únicas em todo o país”.
Isabel Barbosa sublinhou ainda:
“Ao mesmo tempo que querem fechar a Maternidade, pretendem transferir os partos para serviços privados, é isso que tem acontecido: quando fecham no público optam pelo privado”.
No final do desfile foi aprovada uma resolução, em que se salienta que o número de partos efetuados na maternidade tem aumentado - de 5244 em 2009 para 5583 no ano passado - e que na MAC é assistido “o maior número de bebés prematuros”.
No documento, é exigido também saber que futuro terão os trabalhadores da unidade, considerando “inadmissível” que sejam postos em causa “centenas de postos de trabalho” ou que as pessoas sejam obrigadas à “mobilidade forçada”.
Ler mais em Destaque: Maternidade Alfredo da Costa vai fechar
Comentários
Ainda ninguém parou para
Ainda ninguém parou para pensar e ter o discenimento de concluir que existe um número exagerado de Maternidades em Lisboa?Que uma Maternidade isolada sem Un de Cuidados Intensivos,sem Serviços Medico-Cirurgicos residentes não traz nenhuma segurança aos utentes?Que não há problemas porque as grávidas com estas patologias são atempadamente transferidas para o HS Maria e SF Xavier?Qualquer uma das Instituições públicas em redor faz mais e tão bem ou melhor que a MAC. Neste momento a MAC já não tem um Serviço de Ginecologia a funcionar, poucas ou nenhumas utentes lá são operadas. O Centro de Infertilidade que nos custou mais de 600 000 euros tem uma taxa de sucesso de 16% quando deveria ter pelo menos 45%. O número de partos de 2011 foi inflacionado à custa dos partos do H D Estefânia e de algumas centenas provenientes do H G Orta que encerrou o S Urgência durante longos períodos. Quando se fala deve-se saber do que se está a falar. Um quadro clínico de 70 obstetras quando bastavam 23?
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