“Estamos a viver, primeiro na Tunísia, depois no Egipto, e noutros países do mundo árabe uma extraordinária revolução democrática e espero que não haja ingerências como aquelas que têm vindo a ser sugeridas”, afirmou Francisco Louçã, à comunicação social, após uma audiência com o primeiro ministro sobre a próxima cimeira europeia.
Segundo a agência Lusa, Francisco Louçã disse ainda: “Percebo que para o Governo dos Estados Unidos, para governos de estados europeus, ter alguns líderes controláveis à frente de regimes ditatoriais ou de regimes anti-democráticos em países árabes seja um bom instrumento para manter uma paz feita de tantas vítimas, de tantas guerras”.
A concluir, o coordenador da comissão política do Bloco de Esquerda, acrescentou, “pelo contrário, esta aspiração democrática nova destes países é uma esperança para o mundo, é um esperança para a Europa e é a garantia que povos oprimidos têm o direito a dizer de sua justiça”.