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Grupo Transtejo anuncia forte redução de carreiras fluviais no Tejo

O presidente do Grupo Transtejo, João Pintassilgo, anunciou nesta quarta feira uma forte redução das carreiras fluviais entre Lisboa e Cacilhas, Barreiro, Montijo, Seixal e Trafaria. João Pintassilgo admitiu ainda que os cortes poderão também provocar redução do número de trabalhadores.
Grupo Transtejo anuncia forte redução nas carreiras fluviais entre Lisboa e Cacilhas, Barreiro, Montijo, Seixal e Trafaria - Foto de Paulete Matos

O grupo Transtejo, que agrupa as empresas Transtejo e Soflusa e gere os transportes fluviais entre as duas margens do Tejo, prevê uma forte redução de ligações entre as duas margens. A redução é particularmente significativa nos dias de fim de semana. As reduções serão levadas a cabo até ao fim deste mês de fevereiro de 2012.

Na ligação entre Terreiro do Paço e Barreiro, o grupo prevê o corte de 6 travessias, 3 em cada sentido, em cada dia. Ao sábado, prevê a redução de 16 ligações (8 em cada sentido) e ao domingo 22 (11 em cada sentido).

Na ligação entre Cais do Sodré e Cacilhas, o grupo anuncia uma redução de 8 travessias (4 em cada sentido) por dia e de 18 (9 em cada sentido) ao sábado e também 18 ao domingo.

Na ligação entre Terreiro do Paço e Montijo, o grupo prevê acabar 4 travessias (2 em cada sentido) por dia, 4 ao sábado (2 em cada sentido) e 2 ao domingo (uma em cada sentido).

Na ligação entre Cais do Sodré e Seixal, o grupo quer reduzir 10 travessias por dia (5 em cada sentido), ao sábado 12 (6 em cada sentido) e ao domingo 12 (6 em cada sentido).

Na ligação entre Belém e Trafaria, o grupo anuncia o corte de 4 travessias (2 em cada sentido) por dia, de 6 ao sábado (3 em cada sentido) e de 6 ao domingo (3 em cada sentido).

O presidente do grupo Transtejo apresentou o plano de reduções nesta quarta feira, 1 de fevereiro, aos sindicatos e estruturas representativas de trabalhadores.

À agência Lusa, João Pintassilgo admitiu que as reduções de travessias fluviais podem provocar redução do número de trabalhadores, mas diz que só poderá ser percebido depois de uma “profunda análise do impacto” dos cortes, que segundo ele ainda não foi feito.

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