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“Esta cimeira ameaça ser mais um prego no caixão da zona euro”
Referindo-se à imposição de um limite à dívida na Constituição, que também é defendida pelo primeiro-ministro português, a deputada do Bloco de Esquerda Ana Drago sublinha que a austeridade e a limitação da soberania são “um desastre para a democracia portuguesa”.
A dirigente bloquista lamenta que não tenham sido ponderados pelo Conselho Europeu “instrumentos que rapidamente atalhassem e colocassem um ponto final na crise das dívidas soberanas e no ataque à zona euro”, lembrando que entre as propostas possíveis estavam “uma actuação mais facilitada do BCE, os eurobonds, a criação de mecanismos financeiros que permitissem reencaminhar fundos para as economias para reverter este perigo de recessão económica e estancar o ataque dos mercados”.
Ao invés de ser analisada a implementação destas medidas, que “já são largamente consensuais no espaço europeu”, apenas se tentou atender aos interesses da Alemanha, lamentou Ana Drago.
Um primeiro-ministro “submisso”
A deputada do Bloco critica também o primeiro-ministro português a quem acusa de “falta de coragem”, uma vez que o mesmo é “sempre submisso às posições assumidas pela senhora Merkel”, e de “um fanatismo ideológico em relação às regras do mercado europeu e à não actuação do BCE que é absolutamente suicidário para o futuro do país”.
Bloco apresentará projeto de resolução de referendo nacional
Ana Drago, relembrou que, “em relação a quaisquer alterações aos tratados da União Europeia, o Bloco de Esquerda apresentará na Assembleia da República um projeto de resolução de referendo nacional”, na medida em que é imperativo garantir que “os portugueses se possam pronunciar sobre alterações que vão limitar a sua soberania”.
Comentários
Lancem esse político vassálo
Lancem esse político vassálo ao mar, mais não odeixem chegar ao meu Brasil, já temos esse tipo de escória, mais que o sufuciente
troquem todos nas próximas eleições
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