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João Semedo: "o Governo nada fez pelos genéricos"

João Semedo: "O Governo nada fez pelos genéricos"

Com os votos favoráveis de Bloco de Esquerda, CDS-PP, PSD, PCP e PEV e apenas os votos contra da bancada do Governo, a Assembleia da República aprovou nesta quarta feira projectos, apresentados pelo CDS-PP, para generalizar a prescrição de medicamentos genéricos pelo princípio activo ou denominação comum internacional e a dispensa de fármacos em unidose. O deputado PS Vera Jardim também votou a favor dos projectos. O deputado João Semedo do Bloco de Esquerda, salientando que o PS “tem inscrito no seu programa eleitoral, no seu programa de partido e no seu programa de Governo a prescrição por princípio activo”, denunciou que a vontade do Governo e do PS é exactamente a contrária ao que tem inscrito nos seus programas, como provou no debate parlamentar desta quarta feira. Depois da aprovação na AR, a Ordem dos Médicos veio dizer que os projectos aprovados são “um gravíssimo atentado à saúde pública” e a Apifarma, a Associação das empresas farmacêuticas, condenou a prescrição por princípio activo, afirmando em comunicado que “constitui uma total irresponsabilidade política” e ameaçando que põe “em causa mais de 1000 postos de trabalho” e que limitará “o potencial de investimento e desenvolvimento de I&D em parcerias que têm surgido nos últimos anos”.

Com os votos favoráveis de Bloco de Esquerda, CDS-PP, PSD, PCP e PEV e apenas os votos contra da bancada do Governo, a Assembleia da República aprovou nesta quarta feira projectos, apresentados pelo CDS-PP, para generalizar a prescrição de medicamentos genéricos pelo princípio activo ou denominação comum internacional e a dispensa de fármacos em unidose. O deputado PS Vera Jardim também votou a favor dos projectos.

O deputado João Semedo do Bloco de Esquerda, salientando que o PS “tem inscrito no seu programa eleitoral, no seu programa de partido e no seu programa de Governo a prescrição por princípio activo”, denunciou que a vontade do Governo e do PS é exactamente a contrária ao que tem inscrito nos seus programas, como provou no debate parlamentar desta quarta feira.

Depois da aprovação na AR, a Ordem dos Médicos veio dizer que os projectos aprovados são “um gravíssimo atentado à saúde pública” e a Apifarma, a Associação das empresas farmacêuticas, condenou a prescrição por princípio activo, afirmando em comunicado que “constitui uma total irresponsabilidade política” e ameaçando que põe “em causa mais de 1000 postos de trabalho” e que limitará “o potencial de investimento e desenvolvimento de I&D em parcerias que têm surgido nos últimos anos”.