O Ministério da Saúde anunciou que o subsídio seria pago este mês, mas os administradores das unidades hospitalares afirmam que “se houvesse mesmo vontade de pagar em março, a portaria poderia ter chegado antes de dia 10”, a tempo do processamento dos salários.
De acordo com o economista, “a degradação em que o SNS se encontrava tornou o colapso mais rápido e os seus efeitos mais graves e obrigou a sucessivos confinamentos que destruíram a economia, causaram o aumento explosivo da dívida pública e da pobreza”.
A Deutsche Welle lembra que o Grupo Luz Saúde, controlado pelos chineses da Fosun, faturou cerca de 40 milhões de euros com a pandemia nos primeiros seis meses de 2020 e que os médicos alemães foram encaminhados para o hospital de cinco estrelas do grupo: o Hospital da Luz.
O Sindicato dos Enfermeiros Portugueses avisa que cerca de 1.800 enfermeiros e enfermeiras contratados a termo certo em 2020 podem ser despedidos, o que considera “profundamente intolerável”.
A concentração da semana passada exigiu que o hospital fique na esfera pública a partir de janeiro de 2022, passando a ser gerido pelo Ministério da Saúde, e que seja aplicada a carreira única de enfermagem. Bloco de Loures solidarizou-se com esta luta.
Moisés Ferreira considera que o Governo “falha na atuação que lhe é exigida para controlar a pandemia”, como por exemplo “quando o número de testes continua a cair, apesar de se saber que a testagem deve ser aumentada”.
O Grupo Parlamentar do Bloco de Esquerda requereu no Parlamento uma audição urgente ao Governo e ao diretor do Plano Nacional para a Saúde Mental. E alerta que a pandemia “está a produzir e produzirá no futuro enormes impactos na saúde mental dos indivíduos e da população”.
O Hospital Trofa Saúde Alfena, em Valongo, exigiu 600 euros em tratamentos a uma mulher de 46 anos que caiu nas escadas rolantes do seu edifício. Depois de recusar o pagamento, pediram-lhe para chamar uma ambulância e ir para um hospital público. Bloco questiona Governo sobre esta omissão de auxílio.
A Provedoria de Justiça deu razão aos enfermeiros com Contrato Individual de Trabalho que exigem o descongelamento das suas carreiras e apelou ao Governo para corrigir esta “infundada desigualdade”. Bloco quer que o Governo proceda à correta contagem do tempo de serviço.
Os diretores de serviços de doenças infeciosas dos maiores hospitais do país pedem ao Governo que implemente medidas “mais robustas” de contenção de futuras vagas epidémicas. E recomendam uma “modificação profunda do modelo atual de comunicação em saúde”.
O primeiro-ministro revelou esta quinta-feira que os atrasos nas entregas das vacinas se devem em exclusivo às farmacêuticas. António Costa recusa responsabilidades nos atrasos do plano de vacinação.
Catarina Martins voltou a reunir com o epidemiologista Henrique Barros e lamentou que os apelos feitos em julho para a generalização dos rastreios não tenham sido concretizados pelo Governo. Deste encontro surgiu um novo apelo ao reforço de profissionais da Autoridade de Saúde Pública para garantir os inquéritos epidemiológicos.
O número da vacinação diária contra a covid-19 em Portugal caiu quase para metade nas últimas semanas. Tudo indica que o problema tem origem na produção e entrega de vacinas.
Administração do Hospital de São Paulo, gerido pela Santa Casa, justifica encerramento com surto de Covid-19. Comissão de Utentes e distrital bloquista de Beja contestam decisão e reclamam soluções.
Em carta aberta, mais de uma centena de médicos consideram incompreensível não terem sido chamados a participar “quando os hospitais e centros de saúde começam a claudicar por cansaço” e a “saúde pública todos os dias alerta para a falta de recursos”.
O grupo privado Luz Saúde prepara-se para vacinar todos os funcionários. Isabel Vaz, administradora do grupo, foi já vacinada, apesar de não cumprir os critérios para tal.
Confinamento está a ter resultados semelhantes aos de março e abril. Linha SNS24 colapsou nos picos da pandemia, com recorde de chamadas a 17 de janeiro.
Em declarações ao Fórum TSF, o deputado bloquista Moisés Ferreira considerou que era evitável o ponto em que estamos relativamente à crise pandémica e considera urgente a existência de apoios que permitam às pessoas poderem confinar ou ficar com os filhos.
Com o afastamento de uma centena de enfermeiros do Centro Hospitalar Tondela Viseu (CHTV), devido à covid-19, as condições de trabalho destes profissionais têm vindo a degradar-se. Artigo publicado em Interior do Avesso
Em reunião com técnicos auxiliares de saúde sobre a sua carreira, Catarina Martins apelou a que se olhe para “o grande abuso das farmacêuticas” que foram pagas com dinheiro dos contribuintes e “não estão a fornecer aquilo que prometeram”.
Numa pergunta ao Governo, o Grupo Parlamentar do Bloco considera “incompreensível e injustificável” que se despeça enfermeiros, sobretudo “num momento em que todo o SNS se encontra extremamente pressionado”.
O Sindicato dos Enfermeiros Portugueses diz que o centro hospitalar é obrigado legalmente a fazer esta notificação, “por inércia do Ministério da Saúde”. “É inaceitável que seja o próprio Governo a fomentar a precariedade”, acusa.
A petição já recolheu mais de 1.700 assinaturas e quer também o fim da precariedade dos trabalhadores e trabalhadoras deste serviço, concessionado a privados desde 2004.
Bloco tem alertado para a necessidade de garantir o justo reconhecimento a todos os profissionais, e não apenas a alguns. Moisés Ferreira considera que a situação "é ainda mais insultuosa, uma vez que estarão a ser retirados prémios já atribuídos a profissionais”.