O Sindicato dos Trabalhadores de Transportes Rodoviários e Urbanos de Portugal, em comunicado, informou que em 25 plenários de trabalhadores nas centrais de transportes onde a Transdev opera, sobretudo a Norte e Centro do país, foi aprovado o acordo que irá aumentar em 65 euros os rendimentos de todas as categorias profissionais.
Segundo esta estrutura, trata-se de “um passo, mas ainda há muito para fazer”. Do acordo consta a subida do subsídio de refeição para os 8,10 euros por dia, ou 10,70 em caso de deslocação, mais 5,70 euros se for precisa outra refeição. E haverá lugar a novos pagamentos de diuturnidades mais 12,98 euros por nível.
Recorde-se que estes trabalhadores fizeram uma greve entre 19 a 21 deste mês, com uma adesão entre os 80% e os 85%, números do sindicato, cuja principal reivindicação era um aumento salarial. Então, em declarações à Lusa, o dirigente sindical José Manuel Silva centrava o seu discurso na necessidade de “aumentos salariais dignos para os trabalhadores, que, neste momento, os que estão no contrato da Transdev estão com o salário mínimo nacional, 820 euros”.
E dizia que os trabalhadores estavam “em massa parados” porque não aceitavam pagamentos inferiores aos das empresas associadas da Associação Nacional de Transportes de Passageiros.