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Saúde: Parcerias Público Privadas são um “roubo aos portugueses”
No final de uma visita à feira do queijo, em Oliveira do Hospital, Francisco Louçã congratulou as palavras de António Arnaut, que “foram tão sensatas e devem ser ouvidas pelo país inteiro”. (ler notícia Arnaut: Governo sujeita SNS “à desumanidade da sua visão neoliberal e mercantil")
Segundo o dirigente bloquista, o "pai" do SNS "tem toda a razão" ao fazer estas críticas, na medida em que as parcerias público privadas "foram um roubo aos portugueses", não só na saúde, mas também na rodovia.
"Na saúde foram um roubo aos portugueses porque agora estamos todos a pagar, com aumento de impostos, com aumento das taxas moderadoras. Ou seja, quanto mais as pessoas precisam da saúde porque estão doentes, mais têm de pagar", adiantou Louçã.
Na sua opinião, "isso é exatamente o contrário dos princípios solidários que o SNS instituiu", adiantado que é necessário uma "grande viragem: acabar com o roubo que destrói a economia para proteger as pessoas que precisam, na saúde, nos impostos, na economia, no controlo dos negócios da eletricidade e no controlo das parcerias público privadas".
Louçã defende que, "para a defesa da saúde pública, é preciso recuperar princípios de solidariedade, de seriedade para com quem sofre".
“Se a eletricidade for vendida às empresas do Estado chinês" e "se no SNS, quem precisa de uma operação tem de pagar, então a democracia está diminuída", reiterou Louçã, defendendo que é necessário acabar "com as imposições da 'troika', que querem destruir a saúde" e transformá-la "num privilégio dos mais afortunados".
“Quando a Brisa pede mil milhões de euros pela diminuição dos passageiros na A17” ou "quando a EDP impõe quatro mil milhões de euros de rendas excessivas", isso é “um roubo”, defendeu. O mesmo se aplica "quando os doentes do SNS, depois de já terem pago os seus impostos, têm que pagar por estarem doentes", sublinhou o deputado.
"Portugal precisa de ser um país que tem a seriedade de devolver às pessoas em democracia e em respeito", afirmou, rematando que “ precisamos de sair desta corrida para o abismo em que o governo de Passos Coelho, rompendo as promessas eleitorais, tem vindo a arrastar o país”.
Comentários
As palavras de F.Louçã são
As palavras de F.Louçã são acertadas e estou de acordo.Mas...das palavras aos atos vai uma distância grande.Quando o governo decreta,que fazer?Ou desobedecemos e não somos atendidos,ou não pagamos.Discursos são apelativos mas mais nada do que isso,aliás temos visto com todas as medidas impostas aos governados.Quem manda,impõe.E que faz a oposição concretamente e na prática senão falar?
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