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Milionários portugueses imunes à crise
Américo Amorim continua líder do selecto grupo de milionários pelo quarto ano consecutivo, com 2587 milhões de euros - mais 18% que em 2010 -, enquanto a fortuna mais baixa do "top ten" vale 551 milhões. Todas juntas, as 25 maiores fortunas estão avaliadas em 17,4 mil milhões de euros, ou seja, um décimo do PIB português.
A lista é divulgada pela revista Exame, que assinala uma troca na segunda posição, com Belmiro de Azevedo (1297M€) a ceder o lugar a Alexandre Soares dos Santos (1917M€). O patrão da Jerónimo Martins beneficiou da valorização do grupo na bolsa e viu a sua fortuna disparar 89% no último ano, enquanto o homólogo da SONAE viu a fortuna crescer 1,1%, insuficiente para segurar o segundo lugar.
O autor do estudo disse ao jornal Público que a fortuna da família de Soares dos Santos, que controla 58% da Jerónimo Martins, vale mais de 4 mil milhões de euros, o que levou dois dos seus primos a entrarem na lista dos 25 mais ricos.
As duas entradas directas nos dez mais ricos pertenceram este ano à família Alves Ribeiro - Banco Invest e Alves Ribeiro Construções - cujos 780M€ foram suficientes para ascender ao quinto lugar do top. António da Silva Rodrigues, do grupo Simoldes, entrou para o décimo lugar da lista, com 551M€. Ausentes da lista de 2011 ficam assim Joe Berardo e as herdeiras de Horácio Roque.
As dez maiores fortunas de Portugal em 2011, segundo a revista Exame:
1. Américo Amorim: 2587,2 milhões de euros
2. Alexandre Soares dos Santos: 1917,4 milhões de euros
3. Belmiro de Azevedo: 1297,6 milhões de euros
4. Família Guimarães de Mello, 1006,6 milhões de euros
5. Família Alves Ribeiro: 779,7 milhões de euros
6. Perpétua Bordalo da Silva e Luís Silva: 679,7 milhões de euros
7. Rita Celeste Violas e Sá, Manuel Violas: 650,6 milhões de euros
8. Maria do Carmo Moniz Galvão Espírito Santo: 645,8 milhões de euros
9. Família Cunha José de Mello: 638 milhões de euros
10. António da Silva Rodrigues: 551 milhões de euros
Comentários
Talvez seja porque estes
Talvez seja porque estes aumentos de fortunas provêm de investimentos no exterior. Gosto mesmo quando as pessoas em que voto fazem artigos com opiniões precipitadas e atrevo me a dizer, quase pessoais.
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