A greve dos médicos abrangerá “todos os serviços de saúde dependentes do Ministério da Saúde (designadamente hospitais e centros de saúde), da Educação, do Trabalho e da Solidariedade Social, da Justiça, das Secretarias Regionais dos Assuntos Sociais das Regiões Autónomas dos Açores e da Madeira, bem como em geral quaisquer entidades públicas ou privadas que tenham médicos ao seu serviço, independentemente do grau, função ou vínculo”.
Conforme esclarece no seu pré-aviso de greve, a Federação Nacional dos Médicos entende aderir a esta greve com os seguintes objectivos: “Por Serviços Públicos de Qualidade e ao serviço de todos; Pelo Serviço Nacional de Saúde geral, universal e tendencialmente gratuito; Reposição imediata das verbas indevidamente descontadas a nível do trabalho extraordinário efectuado até final do ano passado; Negociação da grelha salarial única para a carreira médica; Contratação imediata dos jovens especialistas após a respectiva formação; Pela extinção dos regimes empresariais na Saúde que têm originado o descalabro financeiro do sector”.
“Trabalhadores da Função Pública não querem mais esta política de direita”
Na sua nota à Comunicação Social, a Federação Nacional dos Sindicatos da Função Pública afirma a sua oposição à política de continuidade da destruição da Administração Pública e à imposição de mais sacrifícios aos trabalhadores preconizadas pelos “partidos do bloco central (PS e PSD)", a que se "somarão as medidas associadas à ‘ajuda’ da União Europeia e do FMI" e declara que “é altura de dizer aos partidos e aos políticos mentores do desgoverno do País que os trabalhadores da Função Pública não querem mais esta política de direita”, sendo que “o momento de afirmar com convicção isto mesmo é este período pré-eleitoral”.