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"Governo declarou estado de guerra aos trabalhadores"

O Governo declarou, com o Orçamento de Estado para 2012, o “estado de guerra” aos trabalhadores portugueses. Considerando que, com estas medidas recessivas, Portugal caminha para uma recessão como a que se vive na Grécia, o Bloco de Esquerda calcula que o produto diminua 5% já em 2012.
Fotografia Lusa

 

Na primeira reacção do Bloco de Esquerda à declaração ao país do primeiro-ministro sobre o Orçamento de Estado para 2012, Pedro Filipe Soares considerou que “ficou hoje provado que a campanha eleitoral foi uma gigantesca mentira aos portugueses”.

O deputado do Bloco de Esquerda lembrou ainda que “não há uma única medida para o crescimento económico ou para a promoção do emprego, nem é pedido nenhum esforço aos mais ricos da nossa sociedade. Todo o esforço é pedido aos trabalhadores, que vêm os impostos aumentar e aos funcionários públicos que ficam sem subsídio de férias e natal até 2014”.

Pedro Passos Coelho anunciou hoje que o Orçamento de Estado "prevê a eliminação dos subsídios de férias e de Natal para todos os vencimentos dos funcionários da Administração Pública e das empresas públicas acima de mil euros por mês", uma medida extensível para quem tem pensões superiores a mil euros por mês" e que deverá vigorar também em 2013.

O Governo anunciou ainda que vai limitar as deduções fiscais que todos os contribuintes poderão fazer no IRS e que irá permitir que o horário de trabalho no sector privado tenha um acréscimo diário de meia hora nos próximos dois anos.

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