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Freitas defende nacionalizações das empresas estratégicas
Quando fala em sectores estratégicos, Freitas refere que empresas como a "PT,a EDP, a GALP (e a TAP!) estão entre os nossos "campeões nacionais". "Portugal não pode ficar sem elas, pois são para nós empresas estratégicas, são o melhor que fomos capazes d pôr de pé nas últimas décadas, em boa parte com o dinheiro dos nossos impostos".
"O Estado português não pode ceder. Tem de traçar um risco no chão, dizendo em voz alta e sem complexos: daí para cá não passam", afirmou o antigo ministro de Estado e dos Negócios Estrangeiros do primeiro governo de José Sócrates.
Freitas do Amaral lembra que na Europa continental "o interesse público sempre teve, e tem, primazia sobre os interesses privados, nomeadamente os económicos e lucrativos". "Por isso a nossa Constituição determina (e bem) que o poder económico está sempre subordinado ao poder político; e, quando tenta não estar, deve ser colocado no seu devido lugar".
"O projecto europeu fez-se, além do mais, para aumentar a concorrência - e não para reduzir essa competição incentivando as grandes a engolirem as pequenas", acrescenta Freitas do Amaral. "É paradoxal ver os capitalistas liberais, consciente ou inconscientemente, a contribuírem para dar razão a Marx, na sua 'lei da concentração capitalista'".
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