Mediante o anúncio, por parte do partido Liberdade e Solidariedade (SaS), parceiro da coligação governamental, no sentido da sua abstenção na votação sobre o aumento dos poderes do Fundo Europeu de Estabilização Financeira (FEEF), nomeadamente no que respeita ao fundo poder recorrer ao mercado para comprar directamente obrigações soberanas, a primeira-ministra Iveta Radicova apresentou um voto de confiança ao governo.
Ambas as propostas foram rejeitadas.
O ministro das Finanças da Eslováquia, Ivan Miklos, já veio entretanto afirmar que "existe a percepção de que o FEEF vai ser, de uma maneira ou de outra, aprovado no final da semana", sendo que a equipa de gestão governamental que se irá formar submeterá uma nova proposta ao parlamento até sexta-feira.
O líder do principal partido da oposição, Robert Fico, assume a “importância vital” do FEEF para a Eslováquia e já deu indicações de que está disposto a viabilizar a proposta numa segunda votação.
Actualmente, a Eslováquia é o único país dos 17 membros da Zona Euro que ainda não aprovou as alterações ao FEEF.