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Em Camarate há um bairro que nunca abre as janelas

Moradores do Bairro de S. Francisco, em Camarate, vivem uma situação difícil devido à emissão de poeiras e ruído provocados por um parque de contentores e de uma unidade industrial de betão. Bloco questionou o ministério do Ambiente para apurar a situação.
Jorge Costa em contacto com as populações do Bairro de S.Francisco
Jorge Costa em contacto com as populações do Bairro de S.Francisco

No documento, os bloquistas começam por afirmar que devido à situação os moradores “vêm-se privados de atos simples com abrir as janelas dos seus apartamentos” afirmando ainda que “na sequência de denúncias a Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional de Lisboa e Vale do Tejo (CCDR-LVT) aponta a empresa “Alves Ribeiro, SA como fonte emissora das poeiras”.

De acordo com o texto dos bloquistas, aquele organismo afirmou que “no que respeita a emissões difusas, verificou-se alguma propagação de poeiras, na sequência da movimentação de veículos nas vias internas do estabelecimento e das operações de carga e descarga dos materiais”.

Na sequência desta situação, refere a nota, a CCDR - LVT esclareceu ainda que a citada empresa foi “oficiada no sentido de apresentar, no prazo de 60 dias, um plano para minimizar as emissões difusas”.

Conhecer as medidas que foram implementadas

O texto do Bloco realça ainda que o mesmo organismo “iliba a [empresa] Repnumar face à emissão de poeiras, posição que os moradores contestam dado que, ao contrário do que a CCDR - LVT afirma, o chão do parque de contentores não está pavimentado e é uma mescla de cimento e terra batida”.

Perante esta situação, os deputados bloquistas questionam o Governo para saber, nomeadamente se “estas empresas estão devidamente licenciadas para a atividade que desenvolvem paredes meias com uma zona residencial e também se na sequência do ofício da CCDR - LVT à empresa Alves Ribeiro, a mesma apresentou o plano para minimizar as emissões difusas” e “quais as medidas que foram implementadas”.

Por fim e atendendo à prevalência de doenças respiratórias que poderá existir naquela zona, o texto do Bloco pergunta se o Governo “desenvolverá os mecanismos necessários para a realização de um estudo epidemiológico para aferir essa situação?”

Entretanto, o deputado Jorge Costa vistou o local tendo dito aos moradores afetados que "o Bloco vai questionar os responsáveis municipais e as autoridades públicas e apoiar a mobilização dos moradores".

 

 

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