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Comissões bancárias: “CGD não pode ir atrás das práticas abusivas dos bancos privados”

Lembrando que o Bloco já tentou limitar as comissões bancárias através de uma proposta legislativa, que foi chumbada por PSD e CDS, Catarina Martins adiantou que os bloquistas apresentarão esta terça-feira novas iniciativas para travar estas práticas abusivas.

“Há uma série de clientes da Caixa Geral de Depósitos que estão a receber cartas sobre alterações nas comissões das suas contas. Em causa estão clientes que não pagavam comissões e que vão passar a pagar”, avançou Catarina Martins durante uma arruada no Centro Histórico de Elvas.

Reconhecendo que “a CGD está a começar a fazer o que a generalidade dos bancos já faz”, a coordenadora do Bloco assinalou que este facto “não justifica, no entanto, a CGD, porque é um banco público”.

“Aliás, recapitalizado agora mesmo com dinheiros públicos e, portanto, com obrigações especiais sobre o interesse público e as condições dos seus clientes”, acrescentou.

Recordando que o Bloco de Esquerda “já tentou limitar as comissões bancárias através de uma proposta legislativa que foi chumbada por PSD e CDS”, Catarina Martins reforçou que, “em todo o caso, a incapacidade que existiu no Parlamento de se limitar as comissões bancárias não deve fazer a Caixa agir como qualquer banco privado, porque a Caixa tem obrigações especiais de interesse público”.

Defendendo que “a Caixa não pode ir atrás das práticas abusivas dos bancos privados”, e que “deve, pelo contrário, pela sua ação até criar obrigações éticas mais fortes a todo o sistema bancário”, a dirigente bloquista adiantou que o Bloco está a preparar novas iniciativas para travar comissões abusivas, que serão apresentadas esta terça-feira.

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