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Cadeia humana de 400 quilómetros pela independência da Catalunha
O presidente do governo autonómico catalão (Generalitat), Artur Mas, enviou em Julho uma carta a Rajoy reivindicando a convocação de um referendo no âmbito do acordo estabelecido, com grande maioria, no Parlamento autonómico de Barcelona.
Mariano Rajoy ainda não tomou posição sobre a carta. Até ao momento apenas a chefe do PP na Catalunha, Alícia Sanchéz-Camacho, e o vice-secretário de organização do partido, Carlos Floriano, afirmaram que a intenção de convocar um referendo é “ilegal” e é o mesmo que fazer “a amputação de uma mão”, segundo as palavras de Floriano. Sanches-Camacho afirmou que “como não há vontade de decidir o futuro de Espanha, então não há nada que negociar porque manteremos as nossas competências para decidir por toda a Espanha”. A dirigente do PP, como braço da extrema direita nacionalista espanhola na Catalunha, acrescentou que “o futuro de Espanha decide-se nas Cortes” e, assumindo falar em nome dos socialistas, disse: “Exijam o referendo e o Congresso dos Deputados dar-lhes-á a resposta: a réplica do PP e do PSOE será que não se transferirá uma única competência básica e a Espanha é uma unidade”. Não se conhece qualquer posição da direcção central do PSOE sobre esta declaração abrangente do partido do governo, embora os socialistas catalães (PSC) se tenham separado da estrutura central na questão da consulta sobre a independência.
A Generalitat pretende convocar o referendo durante os últimos quatro meses do ano e espera uma resposta negativa de Madrid, pelo que não está disposta a aceitar alternativas que não contemplem a consulta. Artur Mas afirma que, de qualquer modo, convocará a votação baseando-se na lei das consultas populares que está a ser elaborada pelo Parlamento autonómico e esperando a validação dos resultados num contexto internacional, sem o aval do Estado espanhol.
A Assembleia Nacional Catalã, a entidade que convocou a enorme manifestação de Setembro do ano passado, juntando dois milhões de pessoas pelo referendo em Barcelona, convocou uma gigantesca cadeia humana de 400 quilómetros para a Díada, o dia nacional da Catalunha, em 11 de Setembro. A corrente humana ligará o extremo norte ao extremo sul da Catalunha em 17 troços num total de 400 quilómetros através de 86 municípios. Até ao momento estão inscritas 300 mil pessoas.
O PP anunciou que irá responder à cadeia humana catalã com uma concentração “espanholista” junto à catedral da Sagrada Família em Barcelona.
Artigo publicado no portal do Bloco no Parlamento Europeu.
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vimos por este meio enviar informação sobre o acto de apoio à independência da Catalunha que se realizou na passada sexta-feira dia 30 de Agosto no espaço à frente da Torre de Belém. A manifestação pacífica por meio de uma corrente humana, contou com a participação de 40 pessoas, entre catalães residentes em Portugal, turistas e portugueses afins à causa catalã.
Manifestações idênticas à esta decorrem estes dias nas principais cidades do mundo. Mais de 100 comunidades catalãs no exterior mobilizaram-se para a organização de este evento reivindicativo nas respectivas cidades. Em Londres, por exemplo foi no sábado dia 31 de Agosto e contou com a participação de umas 800 pessoas, nesta mesma data decorreu também a corrente em Nova York.
Podem consultar mais informação e fotografias no site: http://catalanassembly.org/international-catalan-way/
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