Algarve: Festival de Curtas entre o performativo e o convencional

16 de agosto 2016 - 18:18

O Festival de Curtas de Teatro do Algarve vai decorrer entre esta quinta-feira e sábado, em Faro, e no seu programa conta com sete espetáculos que percorrerão o edifício da Sociedade Recreativa Artística Farense - Os Artistas.

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A terceira edição do festival - que se realiza de dois em dois anos - é produzido pelo Laboratório de Artes e Média do Algarve (LAMA), e vai envolver um percurso pelas salas, hall, pátio e palco do edifício d'Os Artistas, e o público será guiado pelo ator João de Brito que fará o papel de cicerone.

Neste percurso, o público terá oportunidade de assistir a sete espectáculos com "registos completamente diferentes", que terão a duração máxima de 15 minutos cada um, explicou à Lusa João de Brito.

Aposta no caráter experimental

Por outro lado, as sessões com duração de hora e meia, realizam-se nos três dias, às 22.00 h, e poderemos encontrar peças com um carácter mais performativo, e outras mais convencionais, num espetáculo que dispensa grande "aparato técnico", e em que o caráter experimental está mais presente, referiu o ator.

A produção deste evento será mais focada na performance de Miguel Ponte, com a curta "O Registro", encenada por Severine Guerreiro, "Assobios e Cavalos Fantasmas", do algarvio Diogo Simão, uma adaptação livre de uma cena de "Hamlet", de Shakespeare, produzida pelo Teatro Improviso e o monólogo "Mais do que palavras", de Clarisse Ricardo.

A associação Casa Cheia de Lisboa apresenta o espetáculo "Bem-vindo à América", baseado na obra do dramaturgo irlandês Brian Friel, e "Nem sempre o silêncio é de ouro", do grupo farense Teatro DoisMaisUm.

Este festival começou por ser uma extensão do Curtas - Mostra de Teatro de Peças de Curta Duração, de Lisboa, e assumiu produção própria através da associação cultural LAMA em 2104.