“Não pode haver lugar a abstenção, estamos a travar uma grande luta, a direita está unida, mobilizada, domina grande parte do poder mediático em Portugal, tem nas mãos o poder económico. Ora, esse poder económico e mediático, aliado ao poder político, dá-lhes o poder todo”, disse Manuel Alegre.
O candidato presidencial intervinha neste sábado num almoço-comício em Palmela, com sindicalistas da CGTP e da UGT, apoiantes da sua candidatura.
Alegre salientou que a sua candidatura representa os “valores progressistas e de Abril”, enquanto a do candidato do PSD e do CDS “é conservadora, com características restauracionistas e assistencialistas” e considerou que ele é “o alvo a abater, o empecilho” na tentativa de “coroação” de Cavaco Silva.
Manuel Alegre sublinhou ainda que está a travar “uma luta difícil, desigual e terrível em muitos aspectos, porque eles [direita] estão unidos, organizados e têm os seus comentadores bem distribuídos a falar e a escrever pelo mesmo guião”.