Estas declarações foram proferidas durante a conferência “Emprego Jovem, perspetiva e horizonte”, que se realizou esta quinta-feira no Instituto Superior de Ciências do Trabalho e da Empresa (ISCTE), em Lisboa, e que também contou com as presenças dos secretários de Estado do Ensino Superior, João Filipe Queiró, e do Emprego, Pedro Silva Martins, e do ministro Adjunto e dos Assuntos Parlamentares, Miguel Relvas.
"Temos que perceber que não cabe ao Estado criar emprego”, realçou o Secretário de Estado do Empreendedorismo, adiantando que “quem cria emprego são as empresas".
O responsável governamental fez questão ainda de deixar claro aos jovens estudantes que assistiam a este encontro que "o que é pedido à juventude portuguesa é que concentre energias em encontrar soluções e não em lamentar-se que não há soluções para o país".
As declarações de Carlos Oliveira surgem poucos dias depois do próprio primeiro-ministro Pedro Passos Coelho ter pedido aos portugueses para serem “menos piegas”, “mais exigentes” e “menos complacentes” e de pararem de “lamentar-se com as medidas” e lançarem "mãos à obra".