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PCP e Bloco convergem em saída política de esquerda
Delegações do Partido Comunista Português e do Bloco de Esquerda reuniram-se durante cerca de uma hora na Assembleia da República para uma “troca de informações aprofundada” sobre a realidade económica e política, num momento em que, como disse Francisco Louçã no final da reunião, o governo está em Budapeste a propor “um programa que é segredo para os portugueses”. Um momento particularmente grave, porque a intervenção do FMI “vai provocar um rasto de dificuldades para os trabalhadores e o povo português, que vai pesar por muitos anos”, no entender de Jerónimo de Sousa.
Os dois partidos concluíram que é decisivo que a esquerda se erga num processo de convergência para apresentar aos portugueses uma política de esquerda e um governo de esquerda (fórmula do Bloco), ou patriótico e de esquerda (fórmula do PCP). Ambos os partidos apresentam-se às eleições em listas separadas, mas ressaltam que se têm encontrado em políticas convergentes na Assembleia da República e nas lutas sociais, e pretendem trabalhar para construir uma alternativa que não reúna apenas os dois partidos, mas também todos os portugueses que verificam que é urgente uma outra política.
O diálogo entre ambos vai prosseguir, disse Louçã, e poderá haver novos encontros nos próximos meses. Questionado se o PS deve entrar nessa convergência de esquerda, Louçã foi seco: “O PS está neste momento em Budapeste a propor a redução das pensões dos reformados, o que nós queremos é uma política que combata a bancarrota e se concentre na criação de emprego”. Para Jerónimo de Sousa, “o PS está amarrado à política de direita”.
Comentários
Até que enfim que temos uma
Até que enfim que temos uma esquerda em quem votar. Finalmente.
Não haverá solução para os
Não haverá solução para os Portugueses enquanto a oposição não perceber que sem união não há força! Somente haverá a possibilidade de retirar o dipolo PS/PSD do poder se houver uma COLIGAÇÃO DE ESQUERDA. Será que os nossos políticos experientes da oposição de esquerda não estão FARTOS de se sentarem no banco dos espectadores? Será que esta retórica indefinida não pode de uma vez por todas se transformar em um plano consolidado para assumir as rédeas do nosso país? Já não lhes chega o sofrimento de todas estas administrações? Vivemos em nosso país actualemente um paradoxo político: Portugal vive um colossal défice democrático, mas o que não falta são partidos! Há tanta coisa a ser feita em nosso país! Será que os senhores não sabem dividir tanto trabalho que há por fazer dentre as vossas aldeias? Sejamos patriotas, baixemos as nossas bandeiras individuais e que seja erguida a BANDEIRA DE PORTUGAL! Aprendam a ser verdadeiramente portugueses!
Não haverá outra oportunidade
Não haverá outra oportunidade como esta para que a esquerda se reafirme como alternativa séria à política de direita que tem assolado o nosso país. Espero que tenham como objectivo unirem-se para formar governo com o PS ao invés de insultarem o senhor Sócrates, por muito que me custe, não sairá destas eleições um governo sem o PS.
Excelente. Finalmente o PCP
Excelente. Finalmente o PCP percebeu que o inimigo é a direita.
Pelo método de Hondt, que não
Pelo método de Hondt, que não favorece os pequenos partidos, como sabeis, uma lista conjunta teria muitos mais possibilidades de assegurar um maior número de deputados. Não se arranja por aí um consenso e umas linhas mínimas de uma política de esquerda para uma eventual coligação? É que estávamos mesmo a precisar...
Ao BE e ao PCP digo; Não
Ao BE e ao PCP digo;
Não chega!!
Não chega votar contra os PEC's é preciso chumba-los
Não chega dizer que estamos contra o FMI é preciso corre-lo daqui p'ra fora.
Não chega dizer que "nós tentamos" é preciso é faze-lo.
Para o esforço que todos vamos ter que fazer não nos resolve nada, o só votarem contra.
Têm uma oportunidade de passar a acção e deixar de ser só "do contra" por isso não a percam!!
esforcem-se e sacrifiquem-se vocês também.
BE, PCP e PEV deviam ir
BE, PCP e PEV deviam ir coligados a estas eleições. Falariam a uma só voz, elegeriam mais deputados, congregariam mais facilmente outras forças políticas e cívicas, tornar-se-iam mais fortes no Parlamento e nas ruas, e mostrariam que estavam prontos a governar. Assim, esta convergência sabe a pouco, num momento decisivo para o futuro de Portugal, em que é preciso alternativa a este caminho traçado por FMI/PS/PSD/CDS que nos vai enterrar durante muitas décadas. Gente de esquerda de Portugal inteiro, uni-vos!
Não tenho duvidas João Costa
Não tenho duvidas João Costa só assim teriamos algumas hipoteses de chegar lá! têm o meu apoio ou então voltamos a velha máxima "não nos governamos nem nos deixamos governar"
Em nome de Portugal e dos
Em nome de Portugal e dos Portugueses é-vos exigido sentido de estado e ao contrário de ideias ou palavras vãs, devem assumir o confronto político com um programa de governo conjunto. O que é isso de saída política de esquerda? Traduz-se em quê?
Precisamos e exigimos uma verdadeira alternativa de esquerda, acabar com esta politica neoliberal que levou o País à ruína e se prepara para a destruição de um estado social.
Digam-nos qual a alternativa, quais as vossas propostas para a formação de um governo, quem serão os protagonistas para a execução das vossas politicas.
Nós precisamos de vocês, o País exige, não deixem por razões internas ou partidárias de fazer uma verdadeira aliança de esquerda.
Se o não fizerem serão tão ou mais responsáveis pela desgraça e miséria do nosso País.
Sou de esquerda. Esta é
Sou de esquerda.
Esta é altura ideal para mostrar ao país que existe pensamento de esquerda ao contrário do que tem demonstrado o PS (que já retirou votos ao PSD tantas são a políticas de direita que adopta). Mas não é com radicalismos que se lá vai.
A esquerda tem de se afirmar pela moderação, ocupando o espaço que o PS deixou vazio. Aí o Bloco pode crescer. Sem utopias, idealismos ou radicalismos.
A esquerda que o PS abandonou está aí para deixar de ser orfã. Basta que o discurso seja sério e as ideias não sejam irrealistas nem radicais.Que sejam praticáveis e demonstráveis.
Não basta gritar contra o poder económico e financeiro e elevar a classe trabalhadora a mártir. Este discurso não alicia.
Para a esquerda ter o poder do povo tem de se demarcar da conotação radicalista a que o PS faz questão de encostar como meio de defesa.
Vejo que - economistas,
Vejo que - economistas, políticos, jornalistas, etc.- sistematicamente fecham os olhos, ou desviam o olhar, cada vez que eu aponto o caminho evidente (trilhado no passado, especialmente quando Portugal não tinha ingressado no clube dos ricos e tinha possibilidade de desenvolver uma política financeira mais autónoma): um empréstimo obrigacionista interno
Este empréstimo iria captar a poupança popular. Os que têm dinheiro a render a 4.5 % (bruto) uma taxa considerada boa para um investimento de capital, iriam colocar esse dinheiro em obrigações do tesouro, em emissões internas, a 5,5 % a prazo de 5 anos por exemplo, se estas pudessem ser subscritas directamente (podia ser a CGD a liderar a operação como o foi muitas vezes no passado!)
Actualmente, apenas A BANCA empresta directamente ao Estado português, com os lucros que sabemos (!), mas não os seus cidadãos individuais! Não acham isto estranho?
Mas vou ainda mais longe. Uma
Mas vou ainda mais longe. Uma convergência à esquerda, que se apresente às próximas eleições com uma política de relançamento económico e isso é possível, acredito eu, com uma aliança PCP/BE, independentes (existem muitos) e socialistas descontentes (que são muitos também). Esta convergência deveria apresentar-se às próximas eleições como uma candidatura de unidade e não se ficar apenas por acordos parlamentares.
Excelente! Finalmente temos
Excelente! Finalmente temos cartas para jogar e ganhar.
Força ESQUERDA! Vamos a eles!
Força ESQUERDA! Vamos a eles! UNIDADE NA ACÇÃO É URGENTE!!! Tods unidos contra a direita, a falsa esquerda, os fascistas...
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