Ricardo Coelho

Ricardo Coelho

Ricardo Coelho, economista, especializado em Economia Ecológica

É certa a ligação entre a difusão geográfica do Zika e as alterações climáticas.

Vivemos no paradoxo de termos uma Europa que anuncia o fim dos combustíveis fósseis enquanto tudo faz para que a sua extração e uso aumente.

O Acordo de Paris, saído da cimeira, foi apresentado como sendo um passo decisivo no sentido de unir todo o mundo na ação climática necessária para evitar alterações climáticas catastróficas. Mas em que direção foi este passo?

O escândalo conhecido como dieselgate expôs as fragilidades da regulação ambiental da indústria automóvel. Mas será suficiente para alterar práticas que se mostraram inadequadas?

Enquanto ainda existirem energúmenos dispostos a viajar para o outro lado do mundo para matar animais, enquanto existirem governos e empresas que dão cobertura à matança, Cecil não pode ser esquecido.

O pior da taxa sobre os sacos plásticos é mesmo ser uma medida avulsa, não integrada num programa de redução de embalagens supérfluas.

A série “The Walking Dead” mostra a importância de viver numa sociedade sustentável, social e ambientalmente. Esperemos que não seja necessário termos um apocalipse zombie para caminharmos em direção ao comunismo solar.

Um governo que cumpre o seu programa eleitoral, um governo que tem o apoio do povo, é algo de inédito na Europa. De tal forma que parece irreal, um conto de crianças. Mas este conto é a nossa vida.

Mais importante que saber como o preço de um produto depende mais da sua escassez que da sua utilidade ou valor de uso é saber como é controlada, regulada e manipulada a escassez. Discutir isto é debater a irracionalidade do capitalismo e a necessidade de controlar os mercados.

A Comissão Europeia (CE), presidida pelo ex-Primeiro Ministro luxemburguês Jean-Claude Juncker, anunciou recentemente um plano de investimento que irá supostamente recuperar a economia europeia sem que seja necessário renegociar dívidas ou acabar com a austeridade.