Luís Fazenda

Dirigente do Bloco de Esquerda, professor.

A atual repressão de Rajoy sobre o exercício de um referendo legitima e reforça ainda mais a via independentista. Depois de 1 de outubro a revolta catalã vai acentuar-se.

Se o poder dos “nossos” se vale de meios ilegítimos para defender o poder pelo poder, perdemos o poder e a causa.

A Generalitat da Catalunha (governo autonómico) convocou para 1 de outubro um referendo para que a cidadania catalã se pronuncie sobre a Independência do território. Acontece que o Estado Espanhol não autoriza este referendo...

Causou estranheza que o presidente da câmara de Lisboa, Fernando Medina, tenha sido o único signatário sem quaisquer responsabilidades em França de um Manifesto denominado "Dès Demain" (A Partir de Amanhã).

O populismo é a injúria para aqueles que, real ou ficticiamente, afrontam a ordem estabelecida. É a propaganda do “eixo do mal”.

O problema do Banco de Portugal exige saneamento, palavra rigorosa, mas também a superação da sua missão como regente do capitalismo organizado em Frankfurt.

Na essência, o Presidente das piadas, não nos acha piada nenhuma e é adverso a qualquer solução de um futuro governo de esquerda.

Já não é o tempo de voltar a apresentar as mesmas propostas que fizemos há muitos anos para equilibrar os efeitos do euro, ou da dívida desigual, ou mesmo para repor o potencial económico de cada Estado-Membro.

Vital Moreira não pára de atacar o Bloco a propósito do Tratado Orçamental.

Como constitucionalista, Vital Moreira conserva o prestígio e a autoridade de uma obra de estudo. Precisamente por isso, é triste admitir que a posição do professor possa ser obscurecida pelo seu ódio ao Bloco de Esquerda e toldar uma análise objetiva da Lei Fundamental.