Há este ano uma particularidade, de que o Governo cuida minuciosamente: a preparação das europeias. Capturando a agenda do PSD e dos liberais, as eleições ficam no papo.
Há várias teses concorrentes para explicar o empenho do PS em recusar carreiras dignas e assim destroçar o SNS. Uma é a porta giratória, que serve a alguns.
A política atual é o inferno e, se a solução fosse o milagre de mais oferta privada, seria fácil perceber o que iria ser construído, casas de luxo para norte-americanos ricos.
Metade da população mundial vai votar no próximo ano e, pela primeira vez na história da Humanidade, pode vir a ser alvo de tecnologias que determinem o discurso da eleição.
A imersão na colmeia digital já conseguiu resultados potentes. A vida virtual é uma ansiedade, altera-nos a noção de tempo, promove a multiplicidade de tarefas.
O pesadelo de saber tudo sobre toda a gente é um grande objetivo comercial e é de lembrar que esta é uma realidade que a história do capitalismo moderno nunca conhecera até hoje.
As previsões do BCE estavam erradas quando Lagarde e os Governos europeus garantiram que a inflação era um fenómeno “temporário” e, após verificarem o desvio, continuaram a prever que ia baixar.
Algumas das razões para as oscilações nas lideranças na América Latina podem ser medidas por dois exemplos de tiranos, o de Salvador, Nayib Bukele, e o da Nicarágua, Daniel Ortega.
Javier Milei é o surpreendente vencedor das eleições primárias argentinas. No estilo, é uma imitação superlativa de Trump e Bolsonaro. No conteúdo, é portador de um liberalismo arrasador.
O livro de Copérnico, “esse mesmo”, a ciência que resultava do pensamento livre baseado em factos, só foi autorizado pelo Vaticano cerca de 300 anos depois da sua publicação.