Sexta-feira, perto de dois milhões de pessoas formaram um cordão com 48km. Sábado, os manifestantes voltaram à rua numa manifestação pacífica. Após a iniciativa, a polícia usou gás lacrimogéneo e balas de borracha. Dez pessoas foram hospitalizadas, duas em estado grave. Há novos protestos este domingo.
Depois das cenas de violência da semana passada no aeroporto, os manifestantes optaram pelo protesto pacífico numa marcha que juntou mais de um milhão de pessoas sob chuva torrencial.
Manifestantes pró-democracia em Hong Kong bloquearam o aeroporto na segunda e terça-feira, obrigando ao cancelamento dos voos. Vaga de protestos continua a radicalizar-se e Pequim já fala em terrorismo, enquanto a governadora Carrie Lam pede calma aos manifestantes.
Milhares nas ruas, manifestações, barricadas, gás lacrimogéneo, confrontos com a polícia: eis o cenário em Hong Kong pelo nono fim de semana consecutivo. Protestos pró-democracia e anti-Pequim desde junho já são a maior vaga de contestação das últimas décadas.
O governo chinês faz exercícios militares às portas de Hong Kong e endurece o discurso. Entretanto, os manifestantes adotaram uma nova estratégia defensiva: para se protegerem dos sistemas de identificação facial usam ponteiros laser. A polícia respondeu classificando-os como armas ofensivas.
Milhares de pessoas voltaram a manifestar-se este fim de semana em Hong Kong, na oitava semana de protestos desde a polémica proposta de lei de extradição. A lei já caiu, mas os protestos pró-democracia alargam-se e radicalizam-se. Segunda-feira, há greve geral.
Dezenas de milhares de manifestantes participaram este sábado numa marcha na zona rural de Yuen Long. Este novo protesto surge cerca de uma semana após o ataque contra manifestantes, promovido por cerca de 100 homens que pertencerão a organizações criminosas chinesas.
Um porta-voz do ministério da Defesa da China ameaçou com intervenção do exército chinês em Hong-Kong, se o governo local pedir, para enfrentar os protestos e “manter a ordem pública”.
Pela sétima semana consecutiva, meio milhão de pessoas, segundo os organizadores, manifestam-de contra as emendas à lei da extradição, já suspensas, e exigem a demissão do governo de Carrie Lam e um inquérito independente à repressão policial.
No dia em que milhares de manifestantes voltaram a encher as ruas de Hong Kong para exigir mais democracia, a polícia recorreu ao uso massivo de gás lacrimogéneo para esvaziar a sede do Conselho Legislativo.
Quase dois milhões de pessoas manifestaram-se este domingo, exigindo a retirada completa da proposta de lei que permite as extradições para a China e a demissão da chefe do governo de Hong Kong.
Carrie Lam, chefe do executivo de Hong Kong, voltou atrás na intenção de implementar imediatamente a controversa lei de extradição que permitiria o envio de acusados locais para serem julgados em outros pontos da China. Mas os manifestantes não recuam: exigem o fim da lei e querem a demissão de Lam.
A polícia de Hong Kong confirmou o uso de gás lacrimogéneo, canhões de água e balas de borracha contra a manifestação massiva que bloqueava a entrada do edifício governamental. Os manifestantes protestam contra a lei de extradição que vai permitir que Pequim controle mais a política do território.
No dia seguinte à gigantesca manifestação, Carrie Lam afirma que não recebeu instruções da China para avançar com a lei que permitirá extraditar residentes do território para serem julgados nos tribunais chineses.
A 4 de junho de 1989, o governo chinês lançou o exército contra estudantes e civis que protestavam por reformas democráticas, desencadeando o massacre da Praça de Tiananmen. Este domingo, 2 mil manifestantes assinalaram em Hong Kong os dias que fizeram tremer a China.
Vários líderes do movimento dos guarda-chuvas, que parou Hong Kong em 2014, foram condenados esta terça-feira em tribunal por perturbação da ordem pública.