EDP

Autoridade Tributária reuniu secretamente com a EDP antes de decisão sobre IMI. Bloco de Esquerda quer chamar novamente Diretora-geral da AT ao Parlamento para esclarecer e sublinha indícios de favorecimento.

Movimento Cultural Terras de Miranda denuncia que no final do ano os 110 milhões de impostos devidos pela EDP e Engie caducam. Em quatro anos, nada foi feito para cobrar a verba. Mariana Mortágua comenta que “taxar os super-ricos é também cobrar à EDP o que deve ao país”.

Os trabalhadores estão em luta por aumentos salariais de 150 euros este ano. Querem ainda que "para tarefas iguais, sejam garantidos salários e direitos iguais, aplicando a todos os trabalhadores o Acordo Colectivo de Trabalho da EDP.

A Autoridade Tributária terá comunicado ao Tribunal Arbitral que as barragens não estavam sujeitas a pagamento numa altura em que o “entendimento oficial da AT era exatamente o contrário”, acusa o Movimento Cultural da Terra de Miranda.

Mariana Mortágua assinalou que é incompreensível que, passados três anos, não tenha sido possível recuperar os impostos do negócio milionário de vendas das barragens. EDP continua sem pagar o IMI, apesar da determinação para o efeito ter já vários meses.

Estruturas sindicais avançam que a quase totalidade das lojas da EDP esteve encerrada na segunda-feira ou com forte perturbação na sua atividade, e que que também foi fortemente afetado o funcionamento dos centros de contacto em Lisboa e em Seia.

Ministro do Ambiente autorizou EDP a abater 1821 sobreiros para a construção de um parque eólico, levantando críticas face ao facto de, mais uma vez, interesses privados prevalecerem sobre o bem-estar da população portuguesa e a preservação da biodiversidade. Bloco questionou Governo.

A EDP recorre à externalização de operações essenciais para a sua atividade. Os trabalhadores querem direitos equiparados àquela empresa e lutam contra a pressão nos postos de trabalho.