Dossier 334: Total, combustíveis de sangue

Extração de gás natural no Ártico russo, oleoduto gigante no Uganda, exploração de gás de xisto na Argentina ... O grupo Total está envolvido, em todo o mundo, numa série de projetos que são tão massivos quanto destrutivos do meio ambiente. Por Alexandre-Reza Kokabi e Aline Robert (Reporterre).

A Total tornou-se um poder, uma autoridade soberana que se distingue dos Estados, os domina e utiliza para atingir os seus próprios fins. Por Alain Deneault.

Projeto multimilionário da Total contrasta com a pobreza extrema na província. O combate à insurgência tem uma prioridade: defender os negócios da multinacional, seja financiando as forças ruandesas do criminoso Kabandana ou contratando mercenários. Por Mariana Carneiro.

Mariana Carneiro

Contestação contra o megaprojeto petrolífero no Uganda e Tanzânia intensifica-se em todo o mundo. Mas a Total prossegue em marcha forçada, violando os direitos de cerca de 100.000 pessoas e correndo o risco de causar um desastre irreversível para o meio ambiente e o clima. Por Thomas Bart.

As pressões e intimidações contra os adversários tornam-se cada vez mais intensas, agora também dirigidas aos jornalistas internacionais que ali vão, tudo num contexto de militarização da zona petrolífera com o apoio... da França! Por Pauline Tetillon.

Os militares têm cometido “os piores crimes que podemos imaginar contra o seu próprio povo”. Em entrevista ao Esquerda.net, Sophie Brondel, da Info Birmanie, explica que isso não impede a Total de distribuir os lucros da exploração de gás pelos generais da Junta. Por Mariana Carneiro.

Mariana Carneiro

A Total, que tem como uma das principais acionistas a BlackRock, tem gozado de plena impunidade. No seu currículo constam reiterados atropelos aos direitos humanos, sociais e ambientais, e até mesmo cumplicidade em crimes contra a humanidade. Dossier organizado por Mariana Carneiro.