Neste artigo, procura-se aprofundar um conhecimento sobre os sentidos que mulheres e raparigas ciganas e padjas atribuem à sua existência no quotidiano, e em particular aos tempos e espaços escolares. A pesquisa, desenvolvida na área do grande Porto e distrito de Aveiro, com jovens ciganas e lusas numa Escola EB23 e com pessoas adultas de ambas as comunidades a frequentar o Ensino Recorrente, baseia-se na recolha de narrativas biográficas, entrevistas em grupo focadas e entrevistas semi-dirigidas com elementos de ambas as comunidades cigana e padja.