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Dossier 018: Alterações Climáticas

Dossier Alterações Climáticas: Aquecimento global, dados são alarmantes

Novembro 17, 2006

O dossier desta semana do portal esquerda.net é sobre as alterações climáticas que afectam seriamente o planeta.

Alterações climáticas, efeitos: 2005 foi o ano mais quente

Novembro 17, 2006

Desde 1861, os cinco anos mais quentes foram 2005, 1998, 2003 e 2004, por esta ordem. Os efeitos globais das alterações climáticas são variados e de consequências terríveis para a humanidade. As cheias são o desastre natural mais comum na Europa que, entre 1995 e 2004, sofreu 20 grandes inundações que mataram quase mil pessoas. Os prejuízos económicos associados aos desastres naturais atingiram o valor recorde de 160 milhões de euros em 2005, quase duplicando o anterior máximo de 1998. Três dos 10 maiores furacões de sempre aconteceram em 2005.
 Efeitos globais das alterações climáticas

Causas das alterações climáticas: Alterações climáticas são resultado de causas humanas

Novembro 17, 2006

Até um pouco depois de meados do século XX, a natureza foi considerada como uma fonte inesgotável de vida e de recursos, totalmente controlável e manipulável pela Humanidade. Foi tomada como um simples factor de produção submetida aos desígnios da produção económica, assumindo uma dimensão utilitarista. As alterações climáticas a que vimos assistindo têm causas humanas, que põem em questão o modo de produção.

Efeitos das alterações climáticas: Secas severas em Portugal

Novembro 17, 2006

As regiões mediterrânicas são as mais vulneráveis às alterações climáticas na Europa.
Nos últimos 30 anos a temperatura em Portugal tem aumentado a um ritmo de 0.4 a 0.5ºC por década. A amplitude térmica diária tem vindo a decrescer, acompanhadas por um aumento da frequência de secas severas e redução da duração da estação chuvosa, particularmente nas regiões do Sul do país, prevendo-se um aumento substancial do risco de incêndios.

Protocolo de Quioto: Portugal, o pior desempenho da União Europeia

Novembro 17, 2006

Portugal assumiu o compromisso de aumentar até 27% as suas emissões no período de 2008-2012, no entanto esse valor foi há muito ultrapassado. Na 11ª Conferência das Nações Unidas para as Alterações Climáticas a Comissão Europeia apresentou um relatório que prevê para Portugal vários cenários: em qualquer dos casos é o pior desempenho da União Europeia a 25. As medidas ficam aquém do necessário e muitas ficam até por implementar. Artigo de Rita Calvário.

Quioto e os direitos de emissão: Mecanismos assentes no mercado são limitados

Novembro 17, 2006

O Protocolo de Quioto estipula a aplicação de mecanismos assentes no mercado, baseados na transacção comercial de direitos de emissão entre países. A aplicação deste tipo de instrumentos é do interesse do capital privado e das corporações transnacionais. A limitação e os riscos destes instrumentos, baseados no mercado, sugerem a necessidade de políticas que combatam as alterações climáticas, por via da regulamentação e regulação.

Quioto, resposta às alterações climáticas: Protocolo de Quioto, primeiro passo boicotado pelos EUA

Novembro 17, 2006

O Protocolo de Quioto foi o primeiro passo da comunidade internacional para reconhecer e enfrentar o problema das alterações climáticas. A meta estabelecida de 5% é insuficiente. Mas sobretudo a recusa dos EUA, responsáveis por um quarto das emissões globais, a cumprirem os compromissos do protocolo, constitui o maior obstáculo a uma primeira resposta da comunidade internacional às alterações climáticas.

União Europeia e alterações climáticas: União Europeia empenhada na redução da poluição

Novembro 17, 2006

Ainda antes da assinatura do Protocolo de Quioto já tinham sido lançadas tentativas de respostas europeias para controlar as emissões de CO2, mas sem qualquer sucesso. A União Europeia empenhou-se em aplicar os compromissos do protocolo de Quioto e, entre 1990 e 2001, reduziu as emissões de gases de efeito de estufa em 2.3%, mas a maioria dos estados está longe de cumprir as metas. Os objectivos acordados pelos primeiros-ministros europeus em Março de 2005 apontam que em 2050 a União Europeia terá de poluir menos 60 a 80% do que em 1990. O estabelecimento destas intenções mostra o empenho da U.E. nesta matéria: mesmo antes de Quioto fixar compromissos, a Europa dá já um sinal da direcção que quer seguir.