Depois da saída de deputados dos principais partidos e da demissão de um secretário de Estado, os trabalhistas abrem a porta a uma nova possibilidade para sair do impasse gerado pelo acordo com a União Europeia. Um segundo referendo pode ser a solução.
Jeremy Corbyn mostrou abertura a viabilizar a saída do Reino Unido da União Europeia se se respeitar certas condições. Defesa do trabalho e ambiente, união aduaneira ou permanência do país nas agências e programas europeus são algumas das condições.
A cláusula que impede a existência de uma fronteira física na Irlanda no caso do acordo comercial falhar é inegociável, fez saber Donald Tusk pouco depois de os deputados britânicos terem aprovado essa emenda ao Brexit.
O líder dos trabalhistas britânicos propõe que o parlamento contemple a possibilidade de um segundo referendo sobre a saída do Reino Unido da União Europeia. Apesar disso, Corbyn não esclarece se apoia ou não a concretização desse referendo. Procura sobretudo evitar uma saída não negociada.
O acordo de Brexit proposto pela Primeira-Ministra Theresa May foi chumbado com 432 contra e 202 votos a favor. O Labour anunciou já uma moção de censura.
Os deputados britânicos aprovaram uma proposta que dá 72 horas à primeira-ministra para trazer um “plano B” para o Brexit, caso o parlamento chumbe o acordo que negociou com Bruxelas.
Com o lema “London is Open”, o mayor de Londres quis destacar o “contributo dado pelos europeus” para tornar Londres uma das melhores cidades do mundo.
Enquanto May se pode vangloriar de ter enfrentado com sucesso a sua oposição no Partido Conservador, o resultado não a ajuda em nada em encontrar uma saída para o impasse parlamentar. Artigo de Robin Pettit.
A Câmara dos Comuns aprovou esta quarta-feira, com 200 votos a favor e 117 contra, a moção de confiança à líder conservadora e primeira-ministra, Theresa May.
Câmara de Comuns debate nesta quarta-feira moção de confiança à primeira-ministra britânica. Segundo os dados mais recentes, Theresa May deverá manter confiança, obtendo mais de metade dos votos dos deputados conservadores.
Mary Lou McDonald disse ao primeiro-ministro irlandês que o Governo deve preparar-se para um referendo sobre a unificação da Irlanda, para garantir que as pessoas do Norte tenham os seus direitos protegidos.
A primeira-ministra admite que perderia a votação por uma “margem significativa”. A reintrodução de uma fronteira entre a Irlanda e a Irlanda do Norte é um dos pontos mais críticos. Corbyn fala em desespero do governo.
O acordo final de saída do Reino Unido da União Europeia é votado esta terça-feira na Câmara dos Comuns. Será chumbado ou aprovado? E o que acontece a seguir? Louise Thompson explica tudo neste artigo.
Theresa May tem de convencer pelo menos uma das duas fações dos conservadores críticos do acordo com a UE a aprová-lo. Colocá-los perante o “dilema do prisioneiro” poderá ajudá-la? Artigo de Nicos Georgiou.
Através de um breve comunicado, o Conselho Europeu informou que os chefes de Estado da União Europeia deram o seu aval à saída do Reino Unido da União Europeia. Bloco pede "novo plano" para a Europa.
Ao fim de cinco horas de reunião do governo britânico à volta do acordo alcançado com Bruxelas, Theresa May viu sair mais três ministros e pela primeira vez admitiu que o país pode não sair da UE.
O ministro dos Transportes britânico anunciou a sua saída do governo por não se rever na escolha “entre vassalagem e o caos” que a primeira-ministra dará aos deputados.
Tal como o tema da fronteira irlandesa continua a ser o principal obstáculo a um acordo sobre o Brexit, também o Brexit continua a ser o principal obstáculo a um acordo em Stormont. Artigo de Peter John McLoughlin.
O presidente norte-americano é recebido em Londres por manifestações contra as suas políticas. Numa entrevista, elogiou Boris Johnson e disse que o plano de Theresa May para o Brexit vai “matar” o acordo comercial com os EUA.
Após a demissão do ministro do Brexit, David Davis, demitiu-se o ministro dos Negócios Estrangeiros do governo de Theresa May por divergências com o plano para a concretização do Brexit. Corbyn declarou: “Precisamos de um governo que seja capaz de governar”.
David Davis, responsável pelas negociações do Brexit, demitiu-se do Governo britânico em discordância com Theresa May. O novo ministro do Brexit é o conservador Dominic Raab.
No Reino Unido, quando há um problema, diz-se que o problema é resolvido através de um chá, mas nada pode ser mais incorreto quando falamos da política britânica. Texto de Alexandre Carneiro.
O assunto é melindroso e qualquer solução apresentará, seguramente, resistências por parte dos estados que se sintam prejudicados ou não tão beneficiados como gostariam. Por Jorge Martins.