25 de Abril

Mariana Mortágua esteve presente num almoço-comício no distrito de Santarém onde falou sobre as desigualdades económicas que o capitalismo impõe e sobre o "sonho" do 25 de abril, que é antagónico a essa desigualdade.

No Largo do Carmo, Mariana Mortágua considerou a decisão do Governo de adiar a celebração festiva do 25 de abril a seu cargo um “desrespeito pelo dia da liberdade”, apelando à presença nas comemorações que vão ocorrer em todo o país.

Manifestações comemorativas do 25 de Abril, sessão solene no Parlamento e Arraial dos Cravos mantêm-se. Governo só cancelou a sua própria agenda festiva.

À beira dos 50 anos da independência de Cabo Verde, o Esquerda.net entrevista o antigo primeiro-ministro e Presidente da República que negociou a independência com Portugal.

Daniel Moura Borges

Em 1975, realizaram-se as eleições para a Assembleia Constituinte que construiu a Constituição da República Portuguesa. Organizadas em menos de um ano após a Revolução, não aconteceram sem desafios.

O fascismo marcou um período de repressão e subjugação do feminino. O período revolucionário proporcionou reivindicações laborais, na educação, saúde, habitação e na luta pela reforma agrária. As mulheres estiveram presentes em todos estes processos sem, contudo, figurarem devidamente na historiografia enquanto agentes ativas.

Pâmela Cabreira

O povo saiu à rua para a maior manifestação em 50 anos de liberdade. Centenas de milhares de pessoas encheram as avenidas da Liberdade, em Lisboa, e dos Aliados, no Porto, para comemorar o cinquentenário da Revolução e para defender a democracia.

Fernando Rosas explica o papel desta prisão no Estado Novo, mostra como os presos resistiam e organizaram uma escola lá dentro, conta a sua experiência no pavilhão B e como a força popular abriu as portas da prisão há 50 anos. O historiador apela ainda a que todos estejam presentes no próximo sábado na abertura do museu nacional.

O Abril é Agora denunciou que o tradicional Arraial dos Cravos, no Largo do Carmo, não se pode realizar por falta de apoio do executivo da autarquia lisboeta. Mas o apelo à participação continua para a noite de 24 de abril.

O Coliseu do Porto vai ser palco de uma audição comentada do disco “Mudam-se os Tempos, Mudam-se as Vontades”, de José Mário Branco, e de uma conversa com Capicua, Carlos Tê e Luís Freitas Branco, que apresenta o seu livro “A Revolução antes da Revolução”.

Conhecido sobretudo como documentarista, com mais de 30 filmes, o cineasta teve 22 anos de “castigo” sem receber nenhum apoio à produção de filmes: “Ainda hoje vejo académicos branquearem a história do cinema ao não mencionarem os meus primeiros filmes como filmes sobre o 25 de Abril.”

O cineasta português Rui Simões vai estrear aos 80 anos, no dia 25 de abril, a longa-metragem “Primeira Obra”, o seu primeiro filme de ficção em 50 anos de carreira.

A Comissão Comemorativa dos 50 anos do 25 de Abril propõe iniciativas para recordar, aprender, debater e celebrar, num programa sempre em aberto a que apela à participação de toda a população.

O documento insiste na criação de um Museu da Resistência e Liberdade no histórico do edifício onde funcionou a delegação da polícia política (PIDE/DGS) e atual Museu Militar, para que se preserve a memória.

A Comissão Comemorativa dos 50 anos do 25 de Abril está a recolher filmes amadores em película e registos sonoros para salvaguardar e difundir esse património histórico.

No ano passado, a Comissão Comemorativa dos 50 anos do 25 de Abril realizou mais de 90 iniciativas e financiou projetos ligados às artes, cinema e investigação com mais de dois milhões de euros.

O 25 de Abril não é uma data. Somos nós. Mesmo os que vieram depois. Conta-nos Alice Brito neste artigo lido por Carlos Carujo.

No seu discurso na sessão solene do 25 de Abril, Marcelo Rebelo de Sousa diz que é altura de "assumirmos plenamente a responsabilidade por aquilo que fizemos". Catarina Martins diz que "faltava esta palavra há muito tempo",

No seu discurso na sessão solene do 25 de Abril na Assembleia da República, Catarina Martins recorreu a versos de "Tanto Mar" de Chico Buarque, para recordar que "sem esperança, a democracia definha". Leia aqui o discurso na íntegra.