Se somarmos os juros e capital pagos ultimamente verificamos que, entre 2000 e 2010, o Estado reembolsou três vezes mais do que devia em 2000, e continua a dever quase o dobro. Por Yves Julien, Jérome Duval
Com as medidas de “liberalização do mercado de trabalho” impostas pelo governo do PP, as empresas espanholas já podem despedir trabalhadores sem autorização governamental pagando 20 dias por cada ano trabalhado com o máximo de uma anuidade. “Despedimento livre e gratuito”, acusam os sindicatos.
Os custos gerados pela crise se repartem de uma forma muito desigual entre a população e de que prejudicam particularmente as mulheres. Por Juan Torres López
A bolha imobiliária da década passada criou um endividamento insustentável em Espanha. Com a chegada da crise e o disparar do desemprego, centenas de milhares de famílias foram despejadas. As Plataformas de Afetados pela Hipoteca têm conseguido impedir despejos e agora apostam numa Iniciativa Legislativa Popular para que as famílias possam libertar-se da dívida devolvendo a casa ao banco. Por Carlos Huerga.
Muitas pessoas perguntam como é que é possível que a estrutura básica do país se mantenha de pé com 5.273.600 desempregados. Artigo de Aurelio Jimenez.
Com a convocatória de uma greve geral para o próximo dia 29, a classe trabalhadora do Estado espanhol reage às medidas de austeridade adotadas num país já devastado pela recessão e pelo desemprego recorde, num momento em que Mariano Rajoy não encontra nada de melhor para fazer do que liberalizar os despedimentos. Mas quais foram as origens e as razões desta crise? Dossier coordenado por Luis Leiria.