Para o Partido Comunista do Brasil, antiga dissidência maoísta do PCB e um dos membros da coligação do governo Lula, a crise política que se avolumou a partir do terceiro ano do governo expressou uma exacerbação da luta pelo poder: "de um lado, a pretendida revanche das forças conservadoras neoliberais que nunca aceitaram a vitória de Lula e preparam febrilmente sua volta ao centro do poder; de lado contrário, a luta do novo governo e dos seus aliados para ir até o fim e abrir novo rumo para o país". Esta orientação justifica a sua permanência na coligação de apoio a Lula e na luta pela sua reeleição