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Artigos dossier | 21 de Julho 2010

Com o apoio dos EUA, Israel espera isolar e derrubar a Síria, mantendo o domínio do Líbano. Uma guerra colonial prolongada está pela frente, já que o Hezbollah, como o Hamas, tem apoio de massas. Não pode ser definido como "terrorista". O Mundo Árabe vê as suas forças como combatentes da liberdade, que resistem à ocupação colonial.

Artigos dossier | 22 de Julho 2006

O Hezbollah (que quer dizer Partido de Deus) é uma organização político-partidária e uma milícia armada que nasceu apenas em 1982, decorridos já sete dos 15 anos que durou a guerra civil do Líbano. O seu objectivo principal era a expulsão do Exército israelita do Sul do Líbano, que acabou por se concretizar no ano 2000. Após o colapso do Exército do Sul do Líbano, uma força cristã de extrema-direita associada às tropas do estado judeu, os israelitas foram obrigados a recuar e abandonar a faixa de terreno que mantinham como um tampão, derrotados pela guerra de atrito que lhes movia a guerrilha.

Artigos dossier | 22 de Julho 2006

Esta reportagem foi feita há quatro anos, quando o Líbano ainda curava as feridas de 15 anos de guerra civil e de uma reconstrução inacabada. Não foi difícil encontrar sobreviventes do massacre de Sabra e Chatila, um bairro degradado da periferia de Beirute, a apenas 15 minutos, de carro, do faustoso centro reconstruído da cidade. Também não foi  difícil encontrar quem quisesse recordar. A memória ainda está viva, como uma chaga.

Artigos dossier | 22 de Julho 2006

Nesta entrevista à rádio uruguaia Centenário, republicada no Rebelión, James Petras, professor de sociologia da Binghamton University, Nova York, afirma que o actual conflito vai prolongar-se, porque Israel é governado por uma visão megalomaníaca que tem interesses expansionistas próprios, que não se subordinam sequer aos dos EUA.

Artigos dossier | 21 de Julho 2006

A criança cujo cadáver jaz, como uma boneca de trapos, ao lado dos carros que a levavam para um lugar seguro, é um símbolo desta guerra do Líbano; foi lançada para fora do veículo em que fugia com a família de uma aldeia do Sul do Líbano - seguindo as próprias instruções de Israel. Como os pais aparentemente morreram no mesmo ataque, o seu nome ainda é desconhecido. Não é um soldado desconhecido, mas uma criança desconhecida.

Artigos dossier | 22 de Junho 2006

Vale a pena acompanhar alguns dos muitos blogs feitos a partir do Líbano. Eles dão informação directa, pouco filtrada, mas também transmitem a angústia de gente que vive num país bombardeado constantemente. No meio disto, é possível fazer arte, poesia...