Chega ao fim o ano da comemoração do centenário que decorreu, afinal, à custa de muitos trabalhadores a falsos recibos verdes. Foram “atropelados pela República”.
Usei a expressão nos anos 70 para definir o período entre a guerra dos Seis Dias de 1967 e a guerra do Yom Kippur de 1973, durante o qual Israel viveu num estado da mais louca euforia. Os tempos correntes bem merecem o título de “Nave dos Loucos 2”.
Corremos o risco de perder esta comunidade global à medida que é assaltada por um exército de trogloditas e falsos publicitários, muitos deles organizados ou formados secretamente.
Nunca se preocupou com as machadadas no Serviço Nacional de Saúde, nos transportes públicos, na escola pública, nas bolsas a estudantes… Cavaco só se agita quando a sua «gente» é afectada.
Cavaco Silva consegue passar entre os pingos da chuva com uma destreza (ou sorte) impressionante, como se se tratasse de uma espécie de ser transcendente que nunca se molha, nunca se suja, nunca se compromete.
O caso do BPN é exemplar do ponto de vista do papel estratégico que têm os off-shores na promoção da fraude e evasão fiscais, e também na protecção da criminalidade financeira.
Dois números hoje conhecidos atestam o estado da economia nacional e a forma como os portugueses antecipam o aumento dos impostos e descida dos salários que terão lugar daqui a menos de duas semanas.
Os jornalistas têm graça quando querem. Nuno Simas assina no Jornal Público uma peça sobre as dez figuras de 2010, destacando Passos Coelho com o título 'o potencial futuro primeiro-ministro'.
Esta semana Manuel Alegre apresentou o seu compromisso eleitoral. Do de Cavaco nada sabemos. Mas sabemos o que fez e o que não diz. A escolha da esquerda é simples.