Nunca nenhum governo tinha ousado ir tão longe. Batem-nos nos pontos mais nevrálgicos do nosso corpo já ferido e doente. Batem-nos também no espírito, desarranjam-nos a alma. Ainda não nos pesaram a fúria. Estão convencidos da sua inexistência. Quando lhe sentirem o peso até vão grunhir de sobressalto.
Os momentos de viragem são feitos de confluências de vontades muito diversas. As manifestações que amanhã ocorrerão por todo o país têm todas as condições para ser um dos pontos altos da referida viragem.
Vem agora o Ministro da Educação justificar o despedimento de milhares de professores com a redução do número de alunos. Uma análise cuidada dos dados disponíveis mostra como Crato suspendeu os seus dotes matemáticos para atirar areia para os olhos de todos nós e esconder a opção ideológica que o move.
Hoje produzem-se suficientes calorias no mundo para alimentar toda a gente, mas um sétimo da população mundial não tem dinheiro suficiente para comprar comida.
Segundo um estudo recente, 69% dos jovens, de todas as áreas de estudos, tenciona emigrar. Muitos veem-se forçados a fazê-lo, para terem trabalho (ou também para estudar) e uma vida digna, o que não conseguem em Portugal.
A mentira não é novidade deste governo, o que é novo é que toda a política governamental é um colossal embuste. A governação brutal e impostora tornará a política muito mais dura e violenta.
Alberto da Ponte andou o último ano inteiro em viagens com Miguel Relvas. A única razão para Relvas nomear este cervejeiro abrazonado é ser gente “sua”, gente amiga. E Relvas quer a RTP em gente amiga, tudo o resto é irrelevante.