Voto na Marisa Matias porque representa a visão que defendo para o nosso país e que não é assumida por nenhuma outra candidatura. Uma visão de uma sociedade mais justa e equilibrada.
A proposta económica mais liberal de entre quem se candidata à presidência, a do dr. Ventura, conseguiu escapar entre os pingos da chuva de todos os debates e entrevistas sem nunca explicar como pretende tratar aquela metade do país “que não trabalha e vive à conta da outra metade”.
Começou a eleição do próximo presidente da República. Para quem, à esquerda, ainda não decidiu ou pensa votar Marcelo Rebelo de Sousa no dia 24, deixo três notas.
Dar voz às pessoas, responder a cada problema sentido. Por um Portugal em que valores como a igualdade, a fraternidade e a solidariedade possam ser sempre os do nosso país. Por isso, no dia 24 de janeiro, eu voto Marisa Matias.
Portugal não é o melhor país do mundo para viver, é um facto. Há ainda muito por fazer passados 46 anos da implantação da democracia, é verdade. Mas, pense um pouco antes de fazer uma asneira de que pode vir a arrepender-se amargamente.
Num momento em que os hospitais do SNS estão em dramático sobre-esforço, e em que o combate à pandemia é uma ingente causa nacional, o temor em operar a requisição civil dos equipamentos privados e sociais é a expressão maior de um preconceito ideológico que tolhe o que não podia tolher.
Ao optar pelo voto contra do Orçamento do Estado para 2021, o Bloco de Esquerda fê-lo consciente por este não assegurar as condições mínimas de eficácia no combate à pandemia sanitária e à crise económica e social que se avoluma.
O Governo Regional dos Açores desde início de dezembro que afirma estar a estudar um apoio aos pais que têm de faltar ao trabalho para apoiar os filhos cujas escolas encerraram. Parece que a criação de um apoio deste tipo está próxima da complexidade da engenharia espacial.
A Justiça portuguesa já andava mergulhada em dúvidas existenciais sobre a sua natureza e sobre o comportamento antinatural das suas toupeiras. Nasce então o dia em que uma procuradora do Departamento de Investigação e Acção Penal (DIAP) de Lisboa achou que podia acordar na Hungria.