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“Enquanto houver estrada para andar”

A Madeira precisa que a esquerda comprometida com a defesa dos mais frágeis, que defende salários dignos, que exige impostos mais baixos, que é portadora da esperança num futuro melhor para as nossas gentes se mobilize e ‘renasça das cinzas’.

Pela primeira vez teremos, na Madeira, uma coligação de partidos no governo regional. Se a perda de maioria absoluta é, em si mesma, uma boa notícia o facto da futura governação da Região ser de direita - e pela experiência nacional da malfadada governação PSD/CDS - causa-me intranquilidade e preocupação. Como me preocupa a erradicação quase total das forças que, à esquerda do PS, sempre foram mais determinadas na fiscalização da ação governativa.

Efetivamente, uma realidade política decorrente de um parlamento menos plural, com apenas um deputado da esquerda insubmissa, é prejudicial aos interesses da população. É preciso que as forças dessa mesma esquerda se reorganizem e consigam regressar em breve ao palco parlamentar. Só assim poderemos garantir à população um combate mais determinado às políticas da direita e, consequentemente, melhores condições de vida para todos os madeirenses e portossantenses.

A Madeira precisa que a esquerda comprometida com a defesa dos mais frágeis, que defende salários dignos, que exige impostos mais baixos, que defende uma luta enérgica contra a pobreza e que é portadora da esperança num futuro melhor para as nossas gentes se mobilize e ‘renasça das cinzas’. Porque vêm aí tempos difíceis é preciso não baixar os braços. “Enquanto houver estrada para andar, a gente vai continuar”. Sempre na Luta!

Artigo publicado em dnoticias.pt a 8 de outubro de 2019

Sobre o/a autor(a)

Técnico Superior de Educação Social. Ativista do Bloco de Esquerda.
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