Na última semana gerou-se, e bem, uma onda de solidariedade com Miguel Duarte, o jovem português acusado pelo governo italiano por “ajuda à imigração ilegal”.
Esta Europa diz querer-se autónoma e unida. Depois de ter falhado a união por via de políticas que servissem efectivamente as suas populações, as lideranças europeias passaram buscá-la em outras miragens.
Esta semana comemoraram-se os 75 anos do Dia D. Mais de 10 mil homens das tropas aliadas britânicas desembarcaram na Normandia, naquele que ficou conhecido como o momento de viragem na segunda guerra mundial.
A fraqueza que encontrou no Parlamento para juntar vozes e acções no combate às alterações climáticas contrastam com a força que os jovens trazem para as ruas na sua greve climática. Greta não está sozinha.
A proposta inicial da Comissão Europeia não continha o artigo 13. Se ele chegou à versão final foi pela força do lobby da indústria. Não só os criadores não saem protegidos, como se cria uma internet cheia de exclusões.
Náusea e vergonha é o que sinto pela proposta do PP espanhol, na sua lei da maternidade, que lançou a suspeita de que os trâmites de expulsão das mulheres grávidas imigrantes sem papéis fossem adiados se elas dessem os seus filhos para adopção.