O BCE não é um Banco qualquer, é o “Banco dos Bancos” na Europa. Mario Draghi, o seu presidente, é um homem com muito poder nos dias que correm. É um poder que não vai a votos e que a maioria dos decisores políticos quer que continue independente, mas que todos os dias interfere nas nossas vidas.
Hoje, dia 15 de Setembro, vou sair à rua. Não é por uma razão qualquer. Hoje, dia 15, saio à rua porque sim – por dignidade, por solidariedade, por interesse, por viver. Saio à rua porque já é tarde. Saio à rua porque ainda vamos a tempo.
Quando a própria UE reconhece que a cultura é uma das principais saídas para a crise em que nos encontramos, o Governo português insiste em fechar esta porta.
Os senhores de pastas negras vieram fazer a avaliação do estado de aplicação do memorando da troika. Eles não têm muita imaginação e lá indicaram que eram necessárias mais umas medidas de austeridade. O resgate continua, assim, a ser o seguro dos credores e tudo vai bem, dizem-nos eles. Não, não vai.
As pressões sobre a comunicação social não são de agora. As referências ao ministro Miguel Relvas também não. As trapalhadas à volta de tudo isto acumulam-se. Mas não é papel da ERC impedir que haja ataques à liberdade de imprensa?
À afirmação proferida pelo primeiro-ministro espanhol referindo "a Espanha não é o Uganda", o ministro dos negócios estrangeiros do Uganda respondeu "o Uganda não quer ser como a Espanha".
O programa apresentado pelo governo esta semana – Impulso Jovem – que, supostamente, visa a criação de emprego vem resolver o problema de fundo? A resposta é um redondo não.