Parlamentares de países como o México, Reino Unido, Estados Unidos, Brasil e Austrália escreveram cartas abertas contra a perseguição a Julian Assange e a extradição do fundador do WikiLeaks.
O fundador da Wikileaks ia receber a primeira visita de uma ONG em quatro anos. Depois de tudo autorizado, no momento de entrada os RSF foram bloqueados. Tendo-se alegado que seriam jornalistas e assim não podiam encontrar-se com o preso que continua ameaçado de extradição para os EUA.
Diretores do New York Times, The Guardian, Le Monde, Der Spiegel e El País subscrevem uma carta aberta onde defendem que “publicar não é um delito” e que os EUA devem deixar cair as queixas contra o fundador da Wikileaks.
Milhares de pessoas participaram este sábado num cordão humano no centro de Londres em solidariedade com o fundador da Wikileaks, ameaçado de extradição para os Estados Unidos.
O processo visa o ex-diretor da agência de espionagem dos EUA que espiou as visitas ao fundador da Wikileaks quando estava refugiado na embaixada do Equador em Londres. Assange aguarda pela decisão do seu recurso contra a extradição para os EUA.
Depois de a WikiLeaks ter revelado que o governo americano está a pressionar o governo do Bangladesh para que quebre um acordo de 2006 e permita o funcionamento de uma mina a céu aberto que implicará o desalojamento de 100 a 200 mil pessoas, grupos ambientalistas perguntam porque continua Obama a insistir num projecto que, para além do mais, vai inviabilizar recursos hídricos e alimentares, já escassos no país.
O novo filme do realizador James Spione baseia-se no vídeo da WikiLeaks Collateral Murder. “Incident in New Bagdad” examina o que aconteceu no dia 12 de Julho de 1997, quando forças americanas abriram fogo sobre civis no Iraque, e explora as consequências psicológicas sobre todas as partes envolvidas. É um filme sobre os efeitos devastadores da guerra, e de decisões que nunca deveriam ter de ter sido tomadas. Trailer aqui.
A Amnistia Internacional voltou a apelar ao fim das condições de detenção de Bradley Manning. Manning passa 23 horas por dia em isolamento na cela, sem acesso a materiais de leitura ou outros e com direitos de visita restritos, o que, juntamente com a proibição de exercício e escasso acesso ao ar livre, constitui uma grave violação das regras das Nações Unidas para o tratamento de prisioneiros. A AI disponibiliza ainda modelos de cartas a enviar a Obama e ao Secretário de Defesa dos EUA, Robert Gates.
O soldado norte-americano Bradley Manning, preso há 635 dias foi presente esta quinta-feira ao tribunal que o vai julgar por supostas fugas de documentação militar, o que deu origem ao escândalo Wikileaks.