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Sessão de homenagem a José Carvalho

Este sábado, decorreu no teatro São Luiz, em Lisboa, uma sessão de homenagem a José Carvalho, assassinado por membros da extrema-direita há 30 anos.

A sessão contou com intervenções de Cecília Honório, Fernando Rosas, Filomena Marona Beja, Heitor de Sousa e José Falcão e um momento musical com Pedro e Diana.

Em concomitância, foi feito o lançamento do livro "Combates contra a extrema-direita", coordenado por Andrea Peniche, Cecília Honório, Francisco Louçã, Fernando Rosas, José Falcão e Luís Leiria. A obra contém textos destes autores e também de Enzo Traverso, Michael Löwy, Jorge Martins, Paulo Pena, Giuseppe Cognata, Miguel Urbán e Pedro Marta Santos.

Catarina Martins: “O crescimento da extrema-direita está associado à falência do Estado social e à precarização do salário”

Em declarações à comunicação social à margem desta sessão organizada pelas edições Combate, Catarina Martins sublinhou a importância de se conhecer a história. “Hoje vejo até querer-se comparar o que a extrema-direita defende, o seu ódio, a sua violência, com ter opiniões radicais ou diferentes”, afirmou, acrescentando que “é importante que saibamos o que se fez em cada momento e o que é a extrema-direita, porque essa extrema-direita, que matou José Carvalho, institucionaliza-se em Portugal das mais variadas formas”.

“Portugal tem de ter respostas”, afirmou, considerando que “a extrema-direita só cresce quando não há resposta, quando as pessoas se sentem excluídas da democracia e do Estado social”. “O crescimento da extrema-direita está associado à falência do Estado social e à precarização do salário”, sublinhou a coordenadora do Bloco.