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Rostos da crise: Teresa Aguiar, André Silva e Vilela Brito

Teresa Aguiar, André Silva e Vilela Brito trabalham há mais de dez anos na Casa da Música, no Porto, sempre a falsos recibos verdes. Quando começou a pandemia, todos os agendamentos que tinham foram cancelados e ficaram sem receber vencimento e sem qualquer informação por parte da direção da Casa, com quem eles e os colegas tentaram, por diversas vezes, dialogar. No dia da reabertura das portas, houve um protesto silencioso dos trabalhadores precários. A direção da Casa da Música mandou filmar o protesto, identificou os trabalhadores e despediu-os. Sob pressão da polémica que então se instalou, a direção da Casa foi obrigada a voltar atrás. Depois disso, a Autoridade para as Condições de Trabalho emitiu um parecer em que reconheceu o óbvio: Os trabalhadores da Casa da Música a falsos recibos verdes que têm que ter um contrato de trabalho, com todos os direitos!