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Junta-te à Caravana pela Justiça Climática

Entre 2 e 16 de abril, o Movimento por Justiça Climática vai marchar da Figueira da Foz rumando ao interior através de Pedrógão Grande, Oleiros, Vila Velha de Ródão e muitos outros lugares, descendo ao longo do Tejo até Lisboa.

A iniciativa terá início no próximo dia 2 de abril. Serão percorridos 400km, em duas semanas. O trajeto traçado passa por dezenas de cidades, vilas e aldeias “na linha da frente da crise climática”. São “dezenas de infraestruturas responsáveis pela crise climática e ambiental, além de locais onde querem instalar ainda mais projetos destruidores do clima, da biodiversidade, dos territórios e das comunidades”.

No manifesto publicado na página de internet do evento (link is external), os movimentos que promovem esta caravana alertam que, “enquanto empresas e governos repetem fórmulas esgotadas para políticas insuficientes, a degradação do clima destrói o nosso futuro colectivo”. E garantem que, “perante este estado de coisas”, não estiveram nem ficarão parados.

Estes coletivos querem que “a transição possível não aconteça na violência, mas sim numa escolha colectiva pela paz”. Para isso, defendem que “a mudança de comportamentos, colectivos e individuais, terá que passar por uma abertura a uma nova visão do mundo alicerçada em modos de sentir, pensar e agir alinhados com a justiça social e com a ecologia do planeta”.

“Porque nenhum país do mundo está a fazer ou planear os cortes necessários e urgentes de emissões de gases com efeito de estufa. Nem o fará se isso puser em causa o modelo actual de produção e acumulação de riqueza. Portanto não o farão, a sua estratégia é o colapso”, apontam.

Para que seja possível travar “a crise climática e a crise ecológica globais”, consideram ser necessário “um movimento maior do que o mundo alguma vez já viu”.

Nesse sentido, apelam a “todos os movimentos e organizações que se revejam neste manifesto a que se juntem a nós, transformando a Caravana pela Justiça Climática num momento histórico que, através da força das populações, se insurja contra a irresponsabilidade, a impunidade, a manipulação e a ganância de um sistema capitalista, responsável pela degradação dos ciclos ecológicos que sustentam a vida e que são sustentados por ela”.